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Creedence Clearwater Revival

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O Creedence Clearwater Revival surgiu na década de 50, uma época em que bandas de rock, eram sinônimo de rebeldia e indecência. John Fogerty, o fundador, conseguiu resgatar o rock de uma outra maneira, mais consciente, e essa idéia começou como tantas outras, ainda no colégio.
O CCR reativou um novo estilo musical que poucos executavam na época, um tipo de rock misturado ao soul, ao folk e ao country, o chamado swamp pop. Uma tendência totalmente contrária à música da moda, o rock and roll romântico e dançante. As letras das músicas, recheadas de engajamento social, conquistaram um público fiel.
No final dos anos 50, John conheceu, Doug Clifford e Stu Cook, na escola de El Cerrito, subúrbio de San Francisco. Fogerty formou com eles o trio, Blue Velvets. Eles atraà­ram a atenção do selo Fantasy Records, e mudaram o nome da banda para The Golliwogs, lançando sete singles em San Francisco Bay, mas, sem receber atenção do resto do paà­s.
Os Golliwogs só chegaram ao sucesso uma década depois. Foi quando, o irmão mais novo de John, Tom Fogerty, assumiu a liderança da banda, no vocal, na composição e produção de todo o trabalho. Em 1968, o grupo gravou o primeiro disco com o novo nome da banda, auto-intitulado, Creedence Clearwater Revival, ainda pela Fantasy Records.
O primeiro hit que gerou um LP single foi 'Suzie Q', um cover de Dale Hawkins, no estilo swamp pop, gênero que consagrou o Creedence. A canção foi incluà­da, dez anos mais tarde, na trilha sonora do filme Apocalipse Now, de Francis Ford Coppola.
Em 1969, o grupo começou a se notabilizar e a estabelecer seu lugar ao sol no rock tradicional, e chegou ao sucesso mundial com a canção 'Proud Mary'. A música alcançou o número dois na parada americana, graças ao talento de John. Depois do primeiro sucesso, uma torrente de hits continuou a aparecer, 'Bad Moon Rising', 'Green River', 'Down on the Corner', 'Travelin'Band', 'Who'll stop the Rain?', 'Up around the band', 'Lookin'out my back Door', e uma bem famosa no Brasil, 'Have you ever seen the Rain'?
Com o fim dos Beatles em 1970, o Creedence era uma das únicas bandas que conseguia segurar um hit por 3 ou 4 meses nas paradas. A principal caracterà­stica do grupo foi se manter à parte da onda psicodélica da década de 60. John Fogerty fazia músicas para a classe operária, e com muito mais funk do que outras bandas de rock "de branco" da época.
Apesar da popularidade, o Creedence não era exatamente uma democracia. A liderança, ao que parece, excessiva de John, foi a semente da dissolução rápida da banda. Em 1971, Tom resolveu deixar o grupo, que voltou a ser um trio. A carreira solo de Tom foi um fracasso. Já John, insistiu com o Creedence, e os créditos foram divididos entre os outros dois integrantes, o baterista Doug Clifford e o baixista Stu Cook. O último trabalho dos garotos foi Mardi Grass, em 1972. O álbum vendeu mal, as crà­ticas foram péssimas, e ficou claro que o talento do comercial do CCR vinha de Tom. Em seguida, o Creedence se dissolveu.
John continuou com uma carreira mediana depois do término da banda e voltou a assinar contrato com a velha Fantasy. Em 1984, lançou o álbum Centerfield, e comprovou que ainda acertava a mão na antiga receita. Em 1990, Tom Fogerty, o là­der do CCR em sua formação inicial, morreu de Aids contraà­da numa "transfusão de sangue", segundo nota da imprensa. Mas outras fontes confirmam que ele teria contraà­da a AIDS , por ter usado seringa contaminada ao se drogar.
John nunca mais voltou a se reunir com os outros companheiros de Creedence, e em 1993, o grupo foi incluà­do no Rock and Roll Hall Fame. Doug e Stu se reuniram com outros músicos e fundaram em 1995, o Creedence Clearwater Revisited. No repertório do novo grupo, não faltaram os antigos sucessos.
O CCR é reconhecido como umas das mais importantes e influentes bandas de rock americanas, seu legado ficou para muitos músicos de variadas tribos do mundo do rock. As canções dos irmãos Fogerty são consideradas clássicos e interpretadas por vários artistas. Em 2005, John Fogerty lançou uma compilação de canções suas e do Creedence no disco, The Long Road Home.

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