Gwyneth Paltrow
Filha da atriz Blythe Danner e do produtor e diretor Bruce Paltrow, Gwyneth apesar de nascer na capital do cinema concluiu seus estudos em Nova York para onde a família havia se mudado quando ela tinha onze anos. Formou-se em 1990 na The Spence School, pouco depois de ter estreado como atriz no teatro, ao lado da mãe em "Picnic". No mesmo ano fazia o seu debut no cinema sob as ordens de Steven Spielberg em "Hook - A Volta do Capitão Gancho".
Era um pequeno papel - o da jovem Wendy - assim como foram pequenas as suas participações em vários dos filmes seguintes. Como "Shout - Dois Corações, Uma Só Batida" (com John Travolta), no suspense "Malícia" (com Nicole Kidman) e no drama "A Força de um Passado" (com Meg Ryan e Dennis Quaid.
Mas em 1995 um diretor de prestígio intelectual, James Ivory, acreditou no seu potencial e lhe deu principal papel feminino de "Jefferson em Paris", uma visão da vida do estadista Thomas Jefferson, interpretado por Nick Nolte. O filme foi um fracasso de bilheteria, porém consolidou o prestígio de Gwynnie - apelido com que os mais íntimos a chamam.
Daí em diante ela passou a ser convidada apenas para personagens centrais. Nessa condição fez "Emma", "Grandes Esperanças" (ambos dramas de época) e o violento "Seven - Os Sete Crimes Capitais", ao lado do então namorado Brad Pitt. Esse romance a colocou na mídia, bem como a sua eventual relação com o ator Ben Affleck, iniciada em 1998 e que acabou no ano seguinte.
O ponto alto da carreira de Gwyneth foi interpretar Viola em "Shakespeare Apaixonado". Nessa versão romanceada e divertida da época em que William Shakespeare escreveu "Romeu e Julieta", ela brilhou e conseguiu ganhar o Oscar de melhor atriz de 1998, em uma competição onde estava a brasileira Fernanda Montenegro com "Central do Brasil".
Apesar do troféu e do sucesso internacional obtido pela realização de John Madden (também laureada com o Oscar de melhor filme), Gwyneth não chegou a ter papéis expressivos. Nos anos seguintes viveu a ingênua e apagada Marge de "O Talentoso Ripley" e a jovem Liv de "Duets - Vem Cantar Comigo", realizado por seu pai Bruce. Um filme em família que não deu certo nas bilheterias. Depois, veio "Mais que o Acaso", mas nem mesmo voltar a trabalhar com Ben Affleck interessou o público.
A partir de 2000, tentou trabalhar com diretores variados e garantia de reconhecimento, seja de público ou de crítica. Perdeu-se, porém, no elenco estrelar de "Os Excêntricos Tenenbaums", dirigido por Wes Anderson. E "O Amor é Cego", sua parceria com os irmãos Bobby
e Peter Farrelly também não fez o sucesso esperado.
Sua nova tentativa foi como cineasta Neil LaBute, em "Possessão", apresentado em Cannes em 2002. Para compensar o drama, fez uma ponta na comédia escrachada "Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro".
SALA DE BATE PAPO