Maroon 5
Conhecido hoje por uma sonoridade pop que mistura rock com soul, o Maroon 5 tem suas raízes em outra banda. O vocalista Adam Levine, o tecladista Jesse Carmichael, o baixista Mickey Madden e o baterista Ryan Dusick ainda frequentavam o colegial em Los Angeles, no estado da Califórnia, quando resolveram montar uma banda. O grupo formado na segunda metade da década de 90 foi batizado de Kara"™s Flowers e fazia um rock carregado nas guitarras, influenciado por bandas como Nirvana e Pearl Jam e bem diferente do que viria a ser o Maroon 5. A banda chamou a atenção da Reprise Records que acabou por lançar o primeiro disco da banda, Fourth World, em 1997.
O disco, porém, não fez sucesso, levando a gravadora a dispensar o grupo, o que culminou com a formatura dos jovens músicos, e o consequente fim da banda. Os integrantes então resolveram cada um seguir seu próprio caminho na vida. Ryan e Madden entraram para a Universidade da Califórnia enquanto Adam e Jesse foram para a Universidade de Nova York.
Durante esse tempo, Adam e Jesse passaram variar seu gosto musical, ouvindo mais gospel, R&B e hip hop. Quando os dois retornaram para Los Angeles e os quatro ex-integrantes do Kara"™s Flowers se reuniram para voltar a tocar, o amadurecimento musical de cada um deles fez a diferença. Com a entrada de mais um integrante, o guitarrista James Valentine, o quinteto formou uma nova banda, que precisava também de um novo nome. Nascia o Maroon 5, nome cuja origem os membros fazem questão de manter em segredo até hoje – segundo o baixista Mickey, só o cantor Billy Joel sabe seu verdadeiro significado.
Agora com influências que iam de Missy Eliot a Stevie Wonder, somando-se à já formada base roqueira do grupo, eles construàram melodias fortes com um apelo pop que chamaram a atenção do selo Octone Records, que viria a lançar o primeiro disco da banda. Songs About Jane chegou à s lojas em 2002 e teve como primeiro single a música "Harder to Breathe" que fez algum sucesso no rádio. A explosão do Maroon 5, no entanto, viria com o segundo single, "This Love", que em 2004, dois anos após o lançamento de Songs About Jane, entrou para o top 10 da Billboard. Os sucessos seguintes, "She Will Be Loved", e "Sunday Morning" também foram destaque nas paradas. O trabalho ainda rendeu ao grupo o Grammy na categoria Artista Revelação no mesmo ano.
Durante todo esse tempo, a banda fez sucessivas turnês se apresentando no mesmo palco de artistas como John Mayer, Sheryl Crow, Rolling Stones e Stevie Wonder. As apresentações renderam ao Maroon 5 o lançamento de dois registros ao vivo: 1.22.03.Acoustic em 2004 e Live Friday the 13th em 2005, sendo que este último novamente daria ao grupo mais um Grammy, desta vez o de Melhor Performance Pop pela versão ao vivo da canção "This Love".
Com a rotina extensiva de shows, no entanto, o baterista Ryan Dusick acabou contundindo o braço tendo de ser substituàdo por Matt Flynn, para que a banda conseguisse terminar a turnê de Songs About Jane. Com o diagnóstico de que Ryan infelizmente não conseguiria se recuperar da lesão que sofrera, Matt assume o posto de vez quando a banda entra em estúdio para gravar seu segundo álbum.
Lançado em 2007, It Won't Be Soon Before Long, também foi bem sucedido. O primeiro single, "Makes me Wonder", atingiu o primeiro lugar na Billboard e ainda deu ao grupo outro Grammy de Melhor Performance no mesmo ano. As faixas "Wake up Call", "Wont Go Home Without You" e "If I Never See Your Face Again" foram os singles seguintes. Já no final de 2008, a gravadora Octone lança mais um projeto envolvendo o Maroon 5. Call and Response: The Remix Album é uma coletânea de canções do grupo remixadas e reinventadas por artistas como Mark Ronson, Tiesto, Rihanna e Paul Oakenfold, entre outros.
O terceiro álbum de estúdio foi lançado dia 21 de setembro de 2010. Intitulado Hands All Over, o álbum tem influências do soul music, segundo a própria banda. Em um dos shows da turnê Back To School que transcorreu durante o mês de Novembro de 2009, a banda tocou uma música nova chamada "Last Chance" que vem como faixa bônus na versão deluxe do álbum. Adam Levine disse ainda que este álbum é "uma versão melhorada de Mozart" e que é o melhor álbum da história da banda. A produção do sucessor de It Won't Be Soon Before Long ficou por conta de Robert John "Mutt" Lange.
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