Assessor de Trump se declara inocente em caso sobre documentos, informa mídia norte-americana
Publicada em
(Reuters) - Um assessor de Donald Trump se declarou inocente em um tribunal federal da Flórida nesta terça-feira das acusações de que ele tentou ajudar o ex-presidente dos Estados Unidos a esconder documentos confidenciais levados por Trump ao deixar o cargo, informou a mídia norte-americana.
A equipe do procurador especial Jack Smith acusou o assessor Carlos De Oliveira de conspirar com Trump e outro assessor, Walt Nauta, para impedir uma investigação sobre a retenção dos documentos por Trump. O ex-presidente e Nauta também se declararam inocentes das acusações.
O caso judicial é um dos vários que Trump enfrenta enquanto faz campanha pela indicação presidencial republicana para as eleições de 2024.
Trump, que foi indiciado na segunda-feira no Estado da Geórgia por acusações criminais de tentar subverter o resultado das eleições de 2020, denuncia as investigações como politicamente motivadas.
De Oliveira, o gerente de propriedade do resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, se declarou inocente de quatro acusações criminais, informou a ABC News. Suas audiências anteriores foram adiadas porque ele não havia obtido um advogado com licença para atuar no Estado.
Os promotores acusaram Trump de levar documentos ultrassecretos com ele quando deixou a Casa Branca em 2021 e armazená-los de forma indevida em Mar-a-Lago, inclusive em um banheiro e salão de baile.
Trump também exibiu informações confidenciais para pessoas não autorizadas em seu campo de golfe de Bedminster, em Nova Jersey, segundo os promotores.
O ex-presidente se declarou inocente durante uma audiência em junho.
(Por Rami Ayyub)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO