Biden designa os EAU como segundo maior parceiro de defesa depois da Índia
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Por Gabriella Borter e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu os Emirados Árabes Unidos como um grande parceiro de defesa dos Estados Unidos nesta segunda-feira após reunião entre presidentes dos dois países em que foram discutidos tópicos como a guerra em Gaza e a crescente instabilidade no Oriente Médio.
A designação feita pelos EUA -- a Índia é o único outro país a ter sido designado como tal -- permite uma cooperação militar próxima por meio de treinamento conjunto, exercícios e outros esforços de colaboração.
Biden e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, pediram entregas de ajuda humanitária 'urgentes e sem obstáculos' a Gaza e compartilharam o compromisso com um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em uma declaração após a reunião.
No início da conversa, Biden disse que havia sido informado sobre os últimos acontecimentos entre Israel e o Líbano, onde autoridades libanesas disseram que ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 492 pessoas nesta segunda-feira.
'Minha equipe está em contato constante com os governos e estamos trabalhando para desescalar de forma que permita que as pessoas retornem com segurança às suas casas', disse.
Declaração conjunta dos dois países abordou o envolvimento do Estado do Golfo no conflito do Sudão, enfatizando que não há solução militar para a guerra que desencadeou a maior crise de deslocamento do mundo.
Eles também destacaram os planos para aprofundar a cooperação na exploração espacial, energia limpa e inteligência artificial, onde os Emirados Árabes Unidos lançaram projetos ambiciosos que atraem o interesse da rival geopolítica dos EUA, a China.
A vice-presidente Kamala Harris se reuniu separadamente com o líder dos Emirados Árabes Unidos, mas as conversas foram fechadas para a imprensa.
'A vice-presidente expressou sua profunda preocupação com o conflito no Sudão', disse a Casa Branca. 'Ela expressou preocupação com os milhões de pessoas que foram deslocadas pela guerra e com as atrocidades cometidas pelos beligerantes contra a população civil.'
(Reportagem de Gabriella Borter e Andrea Shalal)
Escrito por Reuters
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