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Biden e Kamala dizem que morte do líder do Hamas pode ajudar a acabar com guerra em Gaza

Placeholder - loading - Presidente dos EUA, Joe Biden 17/10/2024 REUTERS/Nathan Howard
Presidente dos EUA, Joe Biden 17/10/2024 REUTERS/Nathan Howard

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Por Jeff Mason e Nandita Bose

BERLIM/MILWAUKEE (Reuters) - O presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris disseram nesta quinta-feira que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, prepara o terreno para o retorno dos reféns israelenses e o fim da guerra em Gaza.

A morte de Sinwar, um dos mentores do ataque de 7 de outubro de 2023 que desencadeou a guerra de Gaza pelas forças israelenses no enclave palestino, é um grande sucesso para Israel e um marco no conflito que já dura um ano.

'Agora é hora de seguir em frente. Seguir em frente, avançar em direção a um cessar-fogo em Gaza, certificar-se de que estamos avançando em uma direção que será capaz de melhorar as coisas para o mundo inteiro', disse Biden a repórteres após aterrissar na Alemanha, depois de uma conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na sequência da morte de Sinwar na faixa de Gaza.

'É hora de essa guerra acabar e trazer esses reféns para casa. Então, é isso que estamos prontos para fazer.'

Perguntado se ele se sentia mais esperançoso com relação a um cessar-fogo, Biden disse que sim, e disse que a guerra terminaria 'espero que muito em breve'.

Biden disse que estava enviando seu principal diplomata, Antony Blinken, a Israel em quatro ou cinco dias e que as conversas incluiriam acordos pós-guerra para Gaza.

“Vamos resolver... o que acontecerá no dia seguinte. Como protegeremos Gaza e seguiremos em frente”, disse ele.

Após meses de inícios e paradas, as negociações de cessar-fogo não foram bem-sucedidas e não mostraram sinais de movimento nas últimas semanas.

Com a saída de Sinwar, que, segundo as autoridades norte-americanas, era o principal obstáculo para as negociações, Washington 'redobrará' os esforços para levar adiante uma proposta de cessar-fogo, informou o Departamento de Estado.

Mas Netanyahu, que em alguns momentos também foi acusado de protelar um acordo, disse nesta quinta-feira que a guerra continuaria. Um comunicado de seu gabinete, depois que ele falou com Biden, disse que os dois líderes concordaram que a morte de Sinwar criou uma oportunidade para pressionar pela libertação dos reféns em Gaza e que eles trabalhariam juntos para atingir esse objetivo.

Falando à margem de eventos de campanha em Milwaukee, Kamala reforçou o ponto.

'Este momento nos dá a oportunidade de finalmente acabar com a guerra em Gaza', disse.

Não ficou imediatamente claro como Washington pretendia reiniciar os esforços para garantir a libertação dos reféns e obter um cessar-fogo.

Escrito por Reuters

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