Biden e premiê do Japão prometem enfrentar problemas do Indo-Pacífico em cúpula na Casa Branca
Publicada em
Por Trevor Hunnicutt e Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu as boas-vindas ao primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, à Casa Branca nesta quarta-feira, conforme os dois buscam mostrar uma parceria forte e crescente, focada na cooperação conjunta de defesa para deter uma China agressiva.
'Eu diria que nossa aliança nunca foi tão forte em toda a nossa história', disse Biden quando os dois líderes iniciaram suas conversas no Salão Oval.
O Japão, frequentemente descrito como o aliado asiático mais importante dos EUA e sua maior fonte de investimento estrangeiro direto, deve assumir um papel mais importante depois que uma série de mudanças na lei de segurança na última década transformou sua Constituição pacifista.
'Nossa parceria é verdadeiramente global. Por isso, sr. primeiro-ministro Kishida, eu lhe agradeço', disse Biden. 'Agora nossos dois países estão construindo uma parceria de defesa mais forte e um Indo-Pacífico mais forte do que nunca.'
'Como parceiro global, o Japão dará as mãos aos nossos amigos norte-americanos e, juntos, lideraremos o caminho para enfrentar os desafios do Indo-Pacífico e do mundo', disse Kishida.
O primeiro-ministro discursará no Congresso dos EUA na quinta-feira e se juntará a Biden e ao presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., para uma reunião que deve se concentrar nas incursões de Pequim no Mar do Sul da China.
Os EUA e o Japão firmaram cerca de 70 acordos de cooperação em defesa, incluindo medidas para atualizar a estrutura de comando militar dos EUA no Japão para torná-la mais capaz de trabalhar com as forças japonesas em uma crise.
Biden e Kishida também devem anunciar medidas para permitir um maior desenvolvimento conjunto de equipamentos militares e de defesa.
A China está tentando isolar o Japão e as Filipinas, disse uma autoridade sênior do governo Biden na terça-feira. Ao se reunir com os líderes dessas duas nações esta semana em Washington, Biden está tentando 'inverter o roteiro e isolar a China'.
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO