Brasil registra 3.808 novas mortes por Covid-19 e chega a 358.425
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Por Gabriel Araujo
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta terça-feira 3.808 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 358.425, informou o Ministério da Saúde.
Também foram contabilizados 82.186 novos casos de coronavírus, com o total de infecções no país avançando para 13.599.994, acrescentou a pasta.
As cifras diárias reportadas pelo ministério voltam a subir após dois dias em níveis abaixo da média, já que costumam recuar aos domingos e segundas-feiras em função do represamento de testes aos finais de semana.
O Brasil é o país com o segundo maior número de óbitos por Covid-19, atrás somente dos Estados Unidos, mas atualmente lidera o mundo no número médio diário de novas mortes, sendo responsável por uma em cada quatro vítimas da doença no globo a cada dia, segundo levantamento da Reuters.
Já em termos de casos confirmados, o Brasil ocupa o terceiro lugar global, tendo sido ultrapassado na segunda-feira pela Índia, em meio a uma nova onda de infecções no país asiático. Os EUA também lideram este ranking.
Dados publicados pelo Imperial College de Londres nesta terça-feira indicaram que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil figura neste momento em 1,06, o que significa que cada 100 pessoas com o vírus contaminam outras 106.
O índice representa uma queda em relação ao levantamento anterior, que apontava para uma taxa de 1,12, mas ainda sugere um avanço da doença pelo país, já que só há desaceleração do contágio quando o índice permanece abaixo de 1.
Estado mais afetado pelo coronavírus em números absolutos, São Paulo atingiu nesta terça as marcas de 2.667.241 casos e 84.380 mortes.
Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.235.972 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 39.791 mortes.
O governo ainda reporta 12.074.798 pessoas recuperadas da Covid-19 e 1.166.771 pacientes em acompanhamento.
Escrito por Reuters
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