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Candidato a chefe climático da UE quer eliminar subsídios a combustíveis fósseis, mostra documento

Placeholder - loading - Indicado para chefe climático da UE, Wopke Hoekstra, em Haia, Holanda 14/07/2023 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Indicado para chefe climático da UE, Wopke Hoekstra, em Haia, Holanda 14/07/2023 REUTERS/Piroschka van de Wouw

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Por Kate Abnett

BRUXELAS (Reuters) - O ex-ministro das Relações Exteriores da Holanda, Wopke Hoekstra, indicado para ser o novo chefe de políticas contra as mudanças climáticas da União Europeia, planeja agir para eliminar gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis caso assuma o cargo, segundo um documento visto pela Reuters.

Hoekstra enfrentará uma audiência de três horas no Parlamento Europeu na segunda-feira, onde os parlamentares decidirão se lhe darão o cargo para dirigir as políticas de corte de emissões na terceira maior economia do mundo.

Um documento visto pela Reuters mostrou que as respostas de Hoekstra às perguntas que os parlamentares fizeram antes de sua audiência indicam que ele planeja reprimir os subsídios aos combustíveis fósseis.

'Os subsídios aos combustíveis fósseis, especialmente a longo prazo, são um bom exemplo de uma política que não se encaixa em nossos esforços para descarbonizar nossa economia e sociedade. Estou totalmente comprometido com a busca de ações adicionais para eliminar gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis', disse ele.

Até agora, a Comissão Europeia tem se esforçado para incentivar os Estados-membros da UE a fazer justamente isso.

Os países do bloco gastaram cerca de 52 bilhões de euros em subsídios aos combustíveis fósseis em 2021 -- um total anual que não diminuiu desde 2015, segundo dados da Agência Ambiental da União Europeia.

Hoekstra, que também é ex-ministro das finanças da Holanda, disse que também tentará concluir uma reforma para tornar as regras tributárias da região mais favoráveis ao clima, por exemplo, acabando com as isenções fiscais para combustível de aviação poluente. As negociações entre os países sobre a reforma estão em um impasse.

Se aprovado, seu mandato como chefe climático da União Europeia durará até depois das eleições do Parlamento Europeu em junho do próximo ano. Antes disso, ele disse que tomará uma posição sobre o que o bloco deve definir como meta de corte de emissões para 2040.

Hoekstra também representará a União Europeia nas negociações da cúpula climática da ONU COP28 deste ano em Dubai -- onde ele disse que trabalhará para obter acordos para garantir o pico das emissões globais até 2025, triplicar a capacidade de energia renovável até 2030 e eliminar gradualmente os combustíveis fósseis emissores de CO2.

Escrito por Reuters

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