Candidatura da Ucrânia à UE será avaliada em relatório a ser entregue em 8 de novembro
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Por Gabriela Baczynska
BRUXELAS (Reuters) - O Executivo da União Europeia deverá apresentar em 8 de novembro uma avaliação do progresso feito pela Ucrânia em sua candidatura a membro do bloco, segundo três autoridades, um passo fundamental na decisão sobre o início das discussões de adesão com Kiev.
A avaliação será feita em um relatório anual da Comissão Europeia em Bruxelas, detalhando até que ponto os países que pretendem aderir ao bloco de 27 nações avançaram no cumprimento dos critérios econômicos, legais e outros necessários.
Espera-se, então, uma decisão durante a cúpula dos líderes da UE, nos dias 14 e 15 de dezembro, sobre a possibilidade de iniciar discussões formais de adesão com a Ucrânia, uma das principais prioridades de Kiev na luta contra a invasão russa.
Kiev deve receber uma recomendação positiva, possivelmente sob condições adicionais relacionadas ao combate à corrupção e aos direitos das minorias, sendo que esta última questão foi levantada pela Hungria.
Em 9 de outubro, uma avaliação da Comissão de Veneza -- um órgão consultivo do Conselho da Europa, uma entidade europeia de vigilância dos direitos humanos com 46 países membros, incluindo os Estados da UE -- afirmou que as últimas emendas à lei ucraniana sobre minorias nacionais representavam uma melhoria, mas que era preciso fazer mais.
Espera-se que a Comissão Europeia siga de perto este parecer no seu próprio relatório.
Entre os outros candidatos, uma autoridade da UE disse nesta semana que uma recomendação semelhante poderia ser feita para a Moldávia, onde o bloco também está envolvido em um cabo de guerra geopolítico com a Rússia.
Quanto à Geórgia, 'ainda não se sabe' se ela receberá o status de candidata formal, disse a autoridade, algo que Kiev conquistou em junho do ano passado, logo após o início da invasão russa.
Todas as decisões de ampliação exigem o apoio unânime de todos os membros do bloco, algo que pode ser difícil de conseguir para países dos Bálcãs Ocidentais, de acordo com autoridades e diplomatas da UE.
Escrito por Reuters
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