Cineworld desiste de grande plano de venda e propõe novo acordo de dívida
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(Reuters) - A Cineworld descartou seus planos de vender seus negócios nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda após não conseguir encontrar um comprador, disse a operadora da rede de cinemas nesta segunda-feira, propondo um novo plano de reestruturação da dívida.
A segunda maior rede de cinemas do mundo, atrás da AMC Entertainment, entrou em setembro com pedido de proteção contra falência sob o Capítulo 11 dos EUA para a maioria de seus negócios.
Sob um novo acordo provisório com credores, disse que pretende reduzir a dívida em cerca de US$ 4,53 bilhões, principalmente por meio de credores obtendo participação acionária em um grupo reorganizado.
A Cineworld tinha uma dívida líquida de 8,81 bilhões de dólares, incluindo passivos de arrendamento, em junho de 2022.
O plano também inclui arrecadar 2,26 bilhões de dólares para sair do processo de proteção ainda neste ano.
'Esse acordo com nossos credores representa um 'voto de confiança' em nossos negócios e avança significativamente a Cineworld em direção ao alcance de sua estratégia de longo prazo em um ambiente de entretenimento em transformação', disse o presidente-executivo da Cineworld, Mooky Greidinger, em comunicado.
'A Cineworld determinou que, na ausência de uma oferta em dinheiro significativamente superior ao valor estabelecido na reestruturação proposta, o processo de marketing relacionado aos negócios do grupo nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda será encerrado', disse a companhia em um comunicado.
A empresa disse que continuará considerando propostas para a venda de seus negócios no 'restante do mundo', que representaram cerca de 13% de sua receita em 2021 e compreendem operações na Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Romênia e Israel.
As ações da empresa listada em Londres enfrentam uma desvalorização de mais de 99% em relação ao recorde histórico de alta atingido em 2017.
(Reportagem de Aby Jose Koilparambil e Yadarisa Shabong em Bengaluru)
Escrito por Reuters
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