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Conselho constitucional do Senegal diz que adiamento de eleição foi ilegal

Placeholder - loading - Presidente do Senegal, Macky Sall, em Bruxelas, na Bélgica 25/10/2023 REUTERS/Johanna Geron
Presidente do Senegal, Macky Sall, em Bruxelas, na Bélgica 25/10/2023 REUTERS/Johanna Geron

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Por Diadie Ba e Bate Felix

DACAR (Reuters) - O Conselho Constitucional do Senegal decidiu nesta quinta-feira que o adiamento sem precedentes da eleição presidencial de 25 de fevereiro pelo parlamento não estava de acordo com a constituição, jogando o país em uma nova fase de incerteza.

Candidatos presidenciais de oposição e parlamentares apresentaram uma série de questionamentos legais semana passada ao projeto de lei que adiou a votação para dezembro e estendeu o mandato do presidente Macky Sall, no que, segundo críticos, foi o equivalente a um “golpe institucional”.

O impasse alimentou uma agitação generalizada e levantou preocupações internacionais de que uma das últimas democracias da África Ocidental, que sofreu com golpes de Estado, está sob ameaça.

Na mais recente reviravolta, o Conselho Constitucional decidiu que “o projeto de lei (de adiamento)… é contrário à constituição”, segundo suas minutas.

O conselho também decidiu cancelar um decreto anunciado por Sall antes da votação, que havia dado início ao processo de adiamento.

A presidência e o governo não responderam aos pedidos por comentários.

O que acontecerá em seguida não está claro. Sall, que não está concorrendo à eleição e chegou ao limite constitucional de dois mandatos no poder, disse que adiou a votação por causa de uma disputa pela lista de candidatos e suposta corrupção do Conselho Constitucional.

(Reportagem adicional de Portia Crowe)

Escrito por Reuters

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