Cresce ameaça russa à segurança do Báltico, diz relatório de inteligência da Estônia
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Por Andrius Sytas
VILNIUS (Reuters) - O Serviço de Inteligência Estrangeira da Estônia disse acreditar que a Rússia ainda tem força para exercer 'pressão militar crível' na região do Báltico, onde o risco de segurança aumentou a médio e longo prazo.
A Otan e os membros da União Europeia Estônia, Letônia e Lituânia --os chamados Estados bálticos-- elevaram drasticamente os gastos com defesa em resposta à captura da ucraniana Crimeia pela Rússia em 2014 e à invasão da Ucrânia no ano passado.
'Um ataque militar contra a Estônia é improvável em 2023' devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas 'no médio e longo prazo, a beligerância da Rússia e as ambições de política externa aumentam significativamente os riscos de segurança para a Estônia', disse o serviço estoniano em seu relatório anual nesta quarta-feira.
'A Rússia considera os Estados bálticos a parte mais vulnerável da Otan, o que os tornaria um foco de pressão militar no caso de um conflito Otan-Rússia.'
A presença militar da Rússia perto das fronteiras dos países bálticos pode ser reconstruída em quatro anos, disse o serviço de inteligência.
O plano da Rússia de realizar exercícios militares em larga escala em suas fronteiras ocidentais dois anos antes do previsto pode prejudicar ainda mais a situação de segurança na região do Báltico este ano, afirmou.
O serviço de inteligência da Estônia disse que a Rússia segue determinada a continuar sua invasão da Ucrânia pelo ano de 2023, enquanto tenta derrotar Kiev e seus apoiadores ocidentais, mas é 'improvável' que use armas nucleares táticas no conflito.
Escrito por Reuters
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