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Daniel Noboa deve vencer eleição presidencial do Equador com promessas na área da segurança

Placeholder - loading - Presidente do Equador, Daniel Noboa, discursa durante comício, em Quito 06/02/2025 REUTERS/Karen Toro
Presidente do Equador, Daniel Noboa, discursa durante comício, em Quito 06/02/2025 REUTERS/Karen Toro
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Por Alexandra Valencia e Yury Garcia

QUITO/GUAYAQUIL (Reuters) - O presidente do Equador, Daniel Noboa, parece prestes a vencer a eleição presidencial deste domingo com o apoio dos eleitores a suas promessas para combater o crime, apesar das críticas de opositores de que ele não fez o suficiente sobre o tema e da possibilidade de que a votação vá para um segundo turno.

Noboa, eleito pela primeira vez em 2023 para completar o mandato de seu antecessor, afirma que sua decisão de colocar militares nas ruas e dentro das prisões, entre outras medidas, reduziu as mortes violentas em 15%, levou a uma queda drástica na violência nas penitenciárias e facilitou a captura de grandes líderes de gangues.

Seus 15 oponentes argumentam que é necessário fazer mais para combater o crime relacionado com o tráfico de drogas, que tem abalado o Equador nos últimos anos, mas algumas das soluções propostas exigiriam aprovações parlamentares ou mudanças constitucionais. Noboa afirma que já está implementando outras medidas, como o aumento da segurança nas fronteiras e nos portos.

'Hoje, o Equador mudou e quer continuar mudando, quer consolidar sua vitória. Não somos mais uma promessa, somos uma realidade neste país, que tomou uma decisão', disse Noboa em um comício na quinta-feira, em Quito. 'Neste domingo, recuperem sua capacidade de sonhar'.

'Votei em Noboa porque tenho fé no presidente. Precisamos continuar acreditando em seu bom trabalho. Não dá para resolver todos os problemas em um ano', disse o vendedor ambulante Franco Delgado, 38 anos, após votar em Guaiaquil.

Noboa, de 37 anos, herdeiro de uma fortuna, disse que pretende vencer no primeiro turno neste domingo. Duas grandes pesquisas de opinião indicaram que ele pode conseguir isso – seja obtendo mais de 50% dos votos ou vencendo com pelo menos 40% e estando 10 pontos à frente de seu rival mais próximo.

Outras pesquisas sugerem que ele não vencerá diretamente neste domingo, mas triunfaria em um segundo turno em abril contra a candidata de esquerda Luisa González, com quem já disputou a Presidência em 2023.

Ambos os candidatos pediram a seus eleitores que acompanhem as contagens nas seções eleitorais para evitar fraudes. González intensificou neste domingo suas críticas a Diana Atamaint, chefe do Conselho Nacional Eleitoral, acusando-a de permitir que Noboa ignorasse as regras da campanha.

Atamaint afirmou neste domingo que todos os votos serão respeitados.

Os resultados iniciais do conselho eleitoral devem sair ao redor das 21:30 (horário de Brasília).

González defende o combate ao crime com grandes operações militares e policiais, a punição de juízes e promotores corruptos e um plano de gastos sociais nas áreas mais violentas.

'Não podemos falar em controlar a violência sem pensar em justiça social, em construir um Equador com paz, não com guerra', disse González, de 47 anos, herdeira política do ex-presidente Rafael Correa, ao encerrar sua campanha em Guaiaquil. 'Vamos nos salvar juntos'.

Correa declarou nesta semana que González lidera as pesquisas e que sua vitória no primeiro turno não é impossível.

'Precisamos de uma pessoa real para governar o país. Um garoto rico nunca vai entender as necessidades dos pobres. Ele não sabe o que é ir para a cama com fome', disse a recepcionista Mirella Parrales, 26 anos, em Guaiaquil. 'Tenho certeza de que Luisa (González) vai mudar a realidade deste país'.

Noboa anunciou várias medidas de última hora, aparentemente para atrair a atenção dos eleitores, incluindo ajuda para migrantes que retornam dos Estados Unidos, tarifas sobre importações mexicanas e um acordo comercial com o Canadá.

Os eleitores também elegerão 151 membros da Assembleia Nacional.

(Por Alexandra Valencia em Quito e Yury Garcia em Guaiaquil)

Escrito por Reuters

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