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Destino de ministro chinês segue incerto com diferentes relatos sobre investigação de corrupção

Placeholder - loading - Dong Jun em Cingapura  02/06/2024 REUTERS/Edgar Su
Dong Jun em Cingapura 02/06/2024 REUTERS/Edgar Su

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Por Trevor Hunnicutt e Idrees Ali e Laurie Chen

WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - O destino do ministro da Defesa da China, Dong Jun, permanecia incerto nesta quarta-feira, ao passo que dois funcionários dos Estados Unidos diziam à Reuters que ele é investigado por corrupção, enquanto um outro pediu cautela.

O Financial Times foi o primeiro a relatar que Dong é investigado como parte de uma ampla operação anticorrupção que abalou os altos escalões do Exército de Libertação Popular.

Sob condição de anonimato, um funcionário dos EUA disse à Reuters que uma investigação chinesa sobre suas forças estratégicas de foguetes havia sido expandida para outras áreas no âmbito militar e de aquisições.

O funcionário avalia que a investigação sobre Dong é significativa, já que o próprio presidente chinês, Xi Jinping, o nomeou.

Outro alto funcionário dos EUA, também sob anonimato, pediu cautela em relação aos relatos sobre a investigação, sem confirmar a veracidade da informação.

Dong seria o terceiro ministro da Defesa chinês consecutivo, em exercício ou ex-ministro, a ser investigado por suposta corrupção.

Questionada durante uma coletiva de imprensa diária, a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, respondeu que os relatos estão 'perseguindo sombras'.

O Ministério da Defesa da China não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário feito pela Reuters.

As Forças Armadas da China passaram por um amplo expurgo anticorrupção desde o ano passado, com pelo menos nove generais do ELP e um punhado de executivos do setor de Defesa removidos do órgão legislativo nacional até o momento.

Dong foi nomeado ministro da Defesa em dezembro de 2023. Seu antecessor, Li Shangfu, foi removido após sete meses no cargo.

Os dois antecessores imediatos de Dong, Li e Wei Fenghe, foram expulsos do Partido Comunista em junho por 'graves violações da disciplina', um eufemismo para corrupção.

Uma declaração do Partido Comunista na época disse que a dupla 'traiu a confiança do partido e da Comissão Militar Central, poluiu seriamente o ambiente político das Forças Armadas e causou grandes danos (...) à imagem de seus líderes seniores'.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt, Idrees Ali, Erin Banco, Michael Martina e Laurie Chen)

Escrito por Reuters

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