Eficácia geral da CoronaVac fica abaixo de 60% em testes, diz portal UOL
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(Reuters) - A taxa de eficácia geral da CoronaVac ficou abaixo de 60%, mas acima dos 50% necessários para aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no país, de acordo com reportagem do portal UOL nesta segunda-feira.
O Instituto Butantan afirmou em nota que quaisquer informações sobre a eficácia da vacina da chinesa Sinovac contra o coronavírus que não sejam as apresentadas pela instituição na última semana são 'meramente especulativas'.
Na semana passada, o Butantan anunciou que a CoronaVac tem eficácia clínica de 78% para casos leves e de 100% para casos graves e moderados, mas não anunciou os números de eficácia geral. O instituto foi responsável pelos testes do imunizante no Brasil e está encarregado da produção nacional da CoronaVac.
O Butantan afirmou que novos dados sobre a vacina serão divulgados em coletiva de imprensa na terça-feira.
Em entrevista ao UOL mais cedo nesta segunda, o presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que a eficácia clínica da CoronaVac é o dado que importa para o combate à pandemia.
'A eficácia clínica da CoronaVac é essa que foi anunciada. É isso! Se você quer saber qual o efeito da vacina na população que será vacinada, é este efeito que foi anunciado. Quer dizer, 78% de eficácia para casos leves, 100% para casos graves e moderados. Essa é a eficácia, esse é o dado que importa nessa vacina, que é a eficácia clínica', disse ele ao portal.
A CoronaVac faz parte do plano nacional de imunização contra a Covid-19, ao lado da vacina Oxford-AstraZeneca, que será produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dois imunizantes estão sendo avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para possível uso emergencial no país.
No fim de semana, a Anvisa pediu mais informações ao Butantan em relação ao pedido de uso emergencial da CoronaVac. Na entrevista ao UOL, Covas disse ser normal pedidos de esclarecimentos como o feito pela Anvisa.
(Por Pedro Fonseca e Eduardo Simões)
Escrito por Reuters
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