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Eleição de Bolsonaro deve melhorar confiança de investidor mas ainda há incertezas, diz Moody's

Eleição de Bolsonaro deve melhorar confiança de investidor mas ainda há incertezas, diz Moody's

Thomson Reuters

29/10/2018

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SÃO PAULO (Reuters) - A eleição de Jair Bolsonaro como novo presidente do Brasil vai melhorar a confiança do investidor e reduzir a volatilidade cambial, mas um Congresso fragmentado ainda traz riscos para as reformas, apontou a agência de classificação Moody's em relatório divulgado nesta segunda-feira.

A Moody's destaca que os detalhes da política econômica do novo governo ainda não foram esclarecidos, lembrando que os gastos fiscais, a reforma da Previdência e o apoio político no Congresso serão desafios para 2019

'Embora Bolsonaro não tenha articulado totalmente sua agenda de política econômica durante a campanha eleitoral, os investidores entendem que ele deverá buscar políticas amigáveis ao mercado em benefício de uma série de setores', disse a vice-presidente da Moody's, Samar Maziad.

'Ainda que esperemos ampla continuidade da política econômica, a capacidade angariar apoio no Congresso para aprovar a reforma fiscal ainda não foi testada.'

Em seu primeiro discurso após ser declarado vitorioso, Bolsonaro prometeu respeitar a Constituição, fazer um governo democrático e unificar o país, além de defender compromisso com a responsabilidade fiscal.

O economista Paulo Guedes, que comandará o Ministério da Fazenda no novo governo e foi o principal angariador do apoio do mercado financeiro a Bolsonaro, declarou que buscará zerar o déficit fiscal, além de colocar a reforma da Previdência como prioridade.

Para a Moody's o governo de Bolsonaro deve enfrentar problemas ao lidar com um Congresso fragmentado, e a retórica de campanha dele indica que ele pode desafiar o funcionamento das instituições brasileiras, criando portanto ruído político no processo.

(Por Camila Moreira; Edição de Raquel Stenzel)

Thomson Reuters

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