Enauta inicia campanha de perfuração de 3 novos poços em Atlanta nas próximas semanas
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Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A petroleira brasileira Enauta dará início a uma campanha de perfuração de três novos poços no campo de Atlanta, na Bacia de Santos, nas próximas semanas, o que permitirá um aumento da produção no ativo a partir de 2023 e maior estabilidade à operação, informou a companhia nesta quinta-feira.
A perfuração do primeiro poço adicional, segundo a empresa, está prevista para este quarto trimestre, e deverá aumentar a capacidade de produção do campo para mais de 20 mil barris de óleo por dia.
O valor estimado do poço e sua interligação ao sistema de produção é de 75 milhões de dólares, sendo 60 milhões de dólares para a perfuração e completação e o restante para interligação.
'Esse novo poço substituirá um dos três conectados atualmente ao FPSO Petrojarl I (Sistema de Produção Antecipada) a partir do início de 2023', disse a companhia em um comunicado.
'Isso permitirá uma redundância adicional ao sistema de bombeio dos poços e fornecerá maior flexibilidade operacional ao sistema de produção.'
Em seguida, disse a empresa, iniciam as perfurações dos dois outros poços, os primeiros do Sistema Definitivo, que aguardarão a chegada do novo FPSO Atlanta para sua interligação. A previsão de entrada em operação é para meados de 2024, permitindo a produção de até 50 mil barris de óleo por dia para o FPSO Atlanta.
Em uma segunda fase do projeto, a companhia planeja a perfuração de mais quatro poços, com o objetivo de manter os patamares de produção do Sistema Definitivo.
A Enauta pontuou ainda que o projeto será desenvolvido por meio da sonda semissubmersível de sexta geração Alpha Star, que irá operar em lâmina d’água de 1.550 metros. A previsão é que a perfuração dos novos poços seja concluída em aproximadamente sete meses.
A produção em Atlanta teve início em 2018 e, em setembro de 2022, contabilizou um total de mais de 22 milhões de barris produzidos, disse a empresa.
Com a chegada do novo FPSO, a capacidade de armazenamento total será 10 vezes maior que a do atual, podendo atingir até 1,6 milhão de barris por dia.
(Por Marta Nogueira)
Escrito por Reuters
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