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Encomendas de bens de capital dos EUA se recuperam e economia deve terminar 2024 com força

Placeholder - loading - Supermercado em Seattle, EUA 10/12/2024. REUTERS/David Ryder/File Photo
Supermercado em Seattle, EUA 10/12/2024. REUTERS/David Ryder/File Photo

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Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - As novas encomendas de bens de capital manufaturados dos Estados Unidos aumentaram em novembro em meio à forte demanda por maquinário, oferecendo mais sinais de que a economia tem uma base sólidas no final deste ano.

O relatório do Departamento de Comércio nesta segunda-feira, que também mostrou que as remessas desses bens aumentaram pelo segundo mês consecutivo, veio na esteira de dados fortes de gastos dos consumidores na semana passada.

Os dados ressaltam a resiliência da economia que levou o Federal Reserve a projetar na semana passada menos cortes na taxa de juros em 2025.

'Essa força é consistente com nossa visão de que o crescimento dos gastos empresariais com equipamentos acelerará de forma suave no próximo ano', disse Michael Pearce, economista-chefe adjunto da Oxford Economics para os EUA. 'A recuperação nos pedidos e remessas de bens de capital pode refletir algum alívio da incerteza política, agora que a eleição já passou.'

Os pedidos de bens de capital não relacionados à defesa, excluindo aeronaves, um indicador observado de perto dos planos de gastos das empresas, aumentaram 0,7% em novembro após queda de 0,1% em outubro, informou o Departamento de Comércio. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,1%.

As remessas desses bens de capital aumentaram 0,4% em relação ao ano anterior, com uma alta de 0,5% em novembro após avanço de 0,4% em outubro.

O investimento empresarial tem se mantido, em grande parte, apesar do agressivo aperto da política monetária pelo banco central dos EUA em 2022 e 2023 para controlar a inflação.

Na semana passada, o Fed reduziu sua taxa de juros de referência em 25 pontos-base, para a faixa de 4,25% a 4,50%. Ele previu apenas duas reduções em 2025, em um sinal de que a economia continua resiliente e a inflação ainda está alta.

Escrito por Reuters

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