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Equipe econômica detalha na próxima semana corte de gasto com revisão de programas do governo, diz Tebet

Equipe econômica detalha na próxima semana corte de gasto com revisão de programas do governo, diz Tebet

Reuters

23/07/2024

Placeholder - loading - A então senadora Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, participa de reunião em Brasília 08/12/2021 REUTERS/Adriano Machado
A então senadora Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, participa de reunião em Brasília 08/12/2021 REUTERS/Adriano Machado

Atualizada em  23/07/2024

Por Bernardo Caram

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A equipe econômica fará uma coletiva de imprensa na próxima semana para detalhar cortes de gastos nos orçamentos de 2024 e 2025 gerados a partir da revisão de programas do governo, disse nesta terça-feira a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, onde participa de eventos do G20, Tebet afirmou que o detalhamento englobará cortes já anunciados anteriormente, de 9 bilhões de reais nas contas de 2024 e de 25,9 bilhões de reais para 2025.

Diante de um cenário de crescimento de despesas obrigatórias, analistas têm questionado o foco do governo em elevar a arrecadação em vez de cortar gastos. Diante da pressão, a equipe econômica anunciou o plano de revisar gastos, com foco na busca de fraudes e irregularidades, evitando alterar programas e benefícios.

“Teremos os ministérios da Fazenda e do Planejamento detalhando como se dará -- e está acontecendo -- a revisão de gastos de 9 bilhões de reais neste ano, para que possamos chegar à meta zero ainda em 2024, e como entrará no Projeto de Lei Orçamentária de 2025 o corte, a economia pela ótica de fraude, erros e irregularidades de 25,9 bilhões de reais”, disse Tebet.

A ministra ressaltou que parte das medidas de revisão de despesas não precisa passar pelo Congresso, como decretos e portarias, mas também haverá casos que dependem de análise do Legislativo.

Segundo ela, essas iniciativas podem ser incluídas no relatório do senador Jaques Wagner (PT-BA) sobre a desoneração da folha salarial de setores da economia e de municípios de pequeno porte. O texto deve ser debatido em agosto.

Na entrevista, Tebet voltou a afirmar que o governo não mudará a política de ganhos reais do salário mínimo, ressaltando que também não será alterada a regra que vincula a correção de aposentadorias à do piso salarial nacional.

O ritmo acelerado da ampliação de gastos com Previdência e benefícios sociais forçou o governo a anunciar nesta semana um congelamento de verbas de ministérios para respeitar regras fiscais.

Reuters

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