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Esquerda francesa briga pelo cargo de primeiro-ministro, atual governo deve renunciar

Placeholder - loading - Fabien Roussel, do Partido Comunista, em Paris  28/6/2022   REUTERS/Sarah Meyssonnier
Fabien Roussel, do Partido Comunista, em Paris 28/6/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier

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Por Elizabeth Pineau

PARIS (Reuters) - Os partidos de esquerda da França estavam nesta terça-feira em uma disputa para escolher o primeiro-ministro, o que levou o líder do Partido Comunista, Fabien Roussel, a advertir que eles estavam correndo o risco de um 'naufrágio', apesar do sucesso eleitoral.

É provável que o presidente Emmanuel Macron aceite a renúncia de seu atual governo, liderado pelo centrista Gabriel Attal, para permitir que os ministros eleitos como parlamentares possam se sentar no Parlamento quando este se reunir na quinta-feira.

A Nova Frente Popular (NFP), uma aliança que abrange desde os socialistas e os verdes até o Partido Comunista e o França Insubmissa, foi montada às pressas antes das eleições antecipadas de 30 de junho e 7 de julho e, inesperadamente, foi a mais votada.

Mas não obteve maioria absoluta, e anos de tensões entre os partidos ressurgiram sobre quem poderia comandar um possível governo de esquerda.

Para complicar as coisas na segunda maior economia da zona do euro, o presidente Macron pediu aos principais partidos que forjassem uma aliança para formar um governo, uma opção que incluiria alguns da NFP, mas excluiria o França Insubmissa.

'Se não conseguirmos encontrar uma solução nas próximas horas, nos próximos dias, será um naufrágio', disse Roussel à BFM TV, descrevendo o estado das negociações como 'deplorável'.

Os partidos da NFP, que derrotaram os centristas de Macron e a extrema-direita de Marine Le Pen na eleição, apresentaram vários nomes para dirigir o governo, mas foram rejeitados por pelo menos um outro membro da aliança.

Attal apresentou sua renúncia a Macron logo após a derrota na eleição. Inicialmente, Macron rejeitou sua renúncia, mas presidirá uma reunião do gabinete na qual ele poderá aceitá-la.

(Reportagem de Elizabeth Pineau e Blandine Henault)

Escrito por Reuters

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