EUA e Coreia do Sul revisam estratégia e aumentam exercícios por ameaça norte-coreana
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Por Phil Stewart e Hyonhee Shin
SEUL (Reuters) - Coreia do Sul e Estados Unidos revisaram nesta segunda-feira um acordo de segurança bilateral com o objetivo de dissuadir o avanço das ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, e prometeram manter a pressão sobre Pyongyang.
O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik, e seu colega norte-americano, Lloyd Austin, assinaram a Estratégia de Dissuasão Adaptada (TDS) atualizada em conversações de segurança em Seul, informou o Ministério da Defesa.
A revisão foi considerada necessária porque a estratégia existente não abordava adequadamente os rápidos avanços nos programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, segundo a pasta.
O Ministério da Defesa não especificou imediatamente o que havia sido atualizado no acordo, que estabelece que os Estados Unidos usarão recursos militares estratégicos, incluindo forças nucleares, para defender seus aliados.
Estabelecido pela primeira vez em 2010, o TDS adquiriu maior importância à medida que a Coreia do Norte avança com seus programas de mísseis balísticos e nucleares.
Os dois líderes também disseram que concordaram em aumentar os exercícios conjuntos, bem como a cooperação com o Japão, para dissuadir e se preparar melhor para qualquer ataque norte-coreano.
Austin disse que as recentes visitas de um submarino de mísseis balísticos nucleares dos EUA e de um B-52 à Coreia do Sul foram 'marcos' nos esforços de dissuasão e que o ritmo de tais deslocamentos poderia continuar apesar de outras crises globais.
'Continuaremos a fazer as coisas que prometemos fazer', declarou Austin em uma coletiva de imprensa, acrescentando que, no último ano, as Forças Armadas dos EUA haviam se deslocado mais para a região do Indo-Pacífico do que no passado e estavam 'mais capacitadas para responder a qualquer coisa que pudesse acontecer'.
Este ano, Coreia do Sul e Estados Unidos aprofundaram as discussões sobre planejamento nuclear para coordenar melhor uma resposta nuclear aliada durante uma guerra.
Escrito por Reuters
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