EUA suspendem temporariamente aviões Boeing 737 MAX 9 parte de fuselagem romper em pleno voo
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Por David Shepardson e Valerie Insinna e Tim Hepher
(Reuters) - Órgãos reguladores norte-americanos suspenderam temporariamente os voos de 171 Boeings 737 MAX 9, após painel da estrutura da cabine explodir para fora da aeronave na noite de sexta-feira e forçar o novo avião operado pela Alaska Airlines a fazer um pouso de emergência.
“A FAA (Administração Federal de Aviação) está exigindo inspeções imediatas em certos Boeings 737 MAX 9 antes que possam voltar a voar”, afirmou o administrador da FAA, Mike Whitaker, neste sábado.
“A segurança continuará sendo o núcleo das nossas decisões enquanto ajudamos a investigação da NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos) sobre o voo Alaska Airlines 1282.'
A FAA exigiu inspeções imediatas de determinados aviões antes que possam retornar ao voo. O pedido afeta 171 aviões em todo o mundo.
O pedaço de fuselagem se soltou do lado esquerdo da aeronave no momento em que ela subiu ao deixar Portland, no Estado do Oregon, com destino a Ontario, na Califórnia, forçando os pilotos a darem a volta e pousarem com segurança o avião com 171 passageiros e seis tripulantes a bordo. O MAX 9 estava em serviço há apenas oito semanas.
Trata-se do mais recente problema envolvendo o modelo mais vendido da fabricante, e que ficou com toda a frota em solo por quase dois anos após acidentes em 2018 e 2019. O fato ocorre no momento em que a Boeing e um importante fornecedor estão enfrentando uma série de problemas de produção ou de qualidade. Não há indicações imediatas da causa da aparente falha estrutural, nem relatos de feridos. O NTSB, órgão que investiga acidentes aéreos nos EUA, afirmou que uma equipe de especialistas em estruturas, operações e sistemas chegará ao local neste sábado para iniciar as investigações. A Boeing disse que está trabalhando para juntar mais informações e que está em contato com a companhia aérea. (Reportagem de David Shepardson, Valerie Insinna e Tim Hepher; reportagem adicional de Akanksha Khushi)
Escrito por Reuters
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