Exame de sangue pode ser capaz de detectar o mal de Alzheimer
Se bem-sucedido, o teste tornará mais prático o diagnóstico da doença.
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Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, associado à Universidade de Harvard, nos EUA, estudam a possibilidade de criar um exame de sangue capaz de detectar o Alzheimer. Hoje, o diagnóstico da doença é feito através de exames de imagem cerebral e testes do líquido cefalorraquidiano, que detectam a presença elevada da proteína tau, relacionada ao surgimento da doença.
“Um exame de sangue poderia ser feito de forma rápida e sem precisar internar o paciente no hospital”, afirmou Dominic Walsh, um dos autores da pesquisa e médico do Brigham and Women’s Hospital. Segundo o especialista, a descoberta poderia até mesmo substituir os antigos testes feitos para o diagnóstico da demência, o que seria um marco transformador.
Os testes sanguíneos desenvolvidos são capazes de detectar fragmentos da proteína tau no sangue. Para testar o material, pacientes doaram plasma sanguíneo e fluído cerebral para a pesquisa.
Um dos testes, chamado de NT1, obteve sensibilidade diagnóstica para o mal de Alzheimer em dois grupos de pacientes. No total, o exame foi feito em 151 pacientes. Os cientistas pretendem acompanhar os voluntários para estudar o progresso dos níveis da proteína tau no sangue.
Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de dezembro da revista científica “Alzheimer’s & Dementia”. Os pesquisadores almejam que outros grupos também experimentem o teste, assim haverá certeza de que ele funciona em diferentes populações.
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