Kamala mantém vantagem marginal de 45% a 42% sobre Trump, mostra pesquisa Reuters/Ipsos
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Por Jason Lange
WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente democrata Kamala Harris manteve uma vantagem marginal de 3 pontos percentuais sobre o republicano Donald Trump -- 45% a 42% -- enquanto os dois seguem em uma disputa acirrada para vencer a eleição presidencial de 5 de novembro nos EUA, mostrou uma nova pesquisa Reuters/Ipsos.
Embora a diferença entre os dois tenha permanecido estável em comparação com uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada uma semana antes, a nova pesquisa, que foi encerrada no domingo, deu sinais de que os eleitores -- especialmente os democratas -- podem estar mais entusiasmados com a eleição deste ano do que estavam antes da eleição presidencial de novembro de 2020, quando o democrata Joe Biden derrotou Trump.
Setenta e oito por cento dos eleitores registrados na pesquisa de três dias -- incluindo 86% dos democratas e 81% dos republicanos -- disseram que estavam 'completamente certos' de que votariam na eleição presidencial. A proporção de entrevistados com certeza de votar aumentou em relação aos 74% de uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada de 23 a 27 de outubro de 2020, quando 74% dos democratas e 79% dos republicanos disseram que tinham certeza de que votariam.
A pesquisa tem uma margem de erro de cerca de 4 pontos percentuais.
Kamala entrou na disputa em julho, depois que Biden encerrou sua tentativa de reeleição após um desempenho ruim no debate contra Trump em junho. Na época, Trump era amplamente visto como favorito, em parte com base em sua percepção de força na economia após vários anos de inflação alta durante o governo Biden, que diminuiu nos últimos meses.
Mais recentemente, Kamala parece estar ganhando força com o fato de os eleitores a escolherem como a melhor candidata para a política de saúde e para lidar com o extremismo político, embora os eleitores também classifiquem a economia dos EUA como a principal questão da eleição e digam que Trump foi o melhor administrador econômico, de acordo com a nova pesquisa.
Kamala registrou uma vantagem de 5 pontos -- 43% a 38% -- quando os eleitores foram solicitados a escolher quem era melhor para lidar com o extremismo político e as ameaças à democracia. A vantagem dela sobre Trump na política de saúde é de 14 pontos. Em ambas as questões, a liderança de Kamala sobre o republicano permaneceu praticamente inalterada em relação a uma pesquisa Reuters/Ipsos de 20 a 23 de setembro.
Trump estava à frente da democrata por 45% a 40% quando os eleitores foram questionados sobre quem era o melhor candidato para a 'economia, desemprego e empregos', a categoria de prioridades nacionais que 26% dos entrevistados escolheram como o maior problema enfrentado pelo país, em comparação com 23% que escolheram o extremismo político e 3% que disseram saúde.
A vantagem de 5 pontos de Trump na área da economia se compara a uma vantagem de 2 pontos na pesquisa de 20 a 23 de setembro.
Embora as pesquisas nacionais, incluindo as da Reuters/Ipsos, forneçam sinais importantes sobre as opiniões do eleitorado, os resultados estaduais do Colégio Eleitoral determinam o vencedor, sendo que sete Estados provavelmente serão decisivos. As pesquisas mostraram que Kamala e Trump estão empatados nesses Estados, com muitos resultados dentro das margens de erro.
Dada a proximidade, os esforços dos candidatos para garantir que seus apoiadores realmente votem serão provavelmente fundamentais para determinar o vencedor. Apenas dois terços dos adultos dos EUA votaram na eleição de novembro de 2020, que foi a maior participação em mais de um século, de acordo com estimativas do U.S. Census Bureau e do Pew Research Center.
Embora os eleitores pareçam relativamente ansiosos para votar, nenhum dos candidatos foi apreciado pela maioria do eleitorado. Apenas 46% dos eleitores da pesquisa disseram ter uma opinião favorável sobre Kamala, e 42% disseram o mesmo sobre Trump.
A última pesquisa Reuters/Ipsos entrevistou 938 adultos norte-americanos online, em todo o país, incluindo 807 eleitores registrados. Entre eles, 769 foram considerados os mais propensos a comparecer às urnas no dia da eleição. Entre esses prováveis eleitores, Kamala tinha uma vantagem de 3 pontos percentuais sobre Trump, 47% a 44%.
Escrito por Reuters
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