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UE apresenta custoso plano de recuperação para continente em dificuldades

Placeholder - loading - Bandeiras da UE hasteadas no exterior da sede da Comissão Europeia em Bruxelas 19/02/2002 REUTERS/Yves Herman/
Bandeiras da UE hasteadas no exterior da sede da Comissão Europeia em Bruxelas 19/02/2002 REUTERS/Yves Herman/
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Por Jan Strupczewski e Gabriela Baczynska

BRUXELAS (Reuters) - O braço executivo da União Europeia (UE) divulgou nesta quarta-feira um plano de 750 bilhões de euros para sustentar economias atingidas pela crise do coronavírus, na esperança de acabar com meses de discórdia sobre como financiar uma recuperação, processo que expôs falhas dentro do bloco de 27 países.

Sob a proposta, que ainda pode ser vetada por países do norte, fiscalmente mais conservadores, a Comissão Europeia captaria no mercado recursos e desembolsaria dois terços em subsídios e o restante em empréstimos para amortecer a queda sem precedentes esperada para este ano devido aos bloqueios impostos para conter a disseminação do coronavírus.

Grande parte do dinheiro será destinada à Itália e à Espanha, os países da UE mais afetados pela pandemia.

Os líderes da UE concordam que, se não conseguirem salvar as economias, agora em queda livre, correm o risco de passar por algo pior do que a crise da dívida de uma década atrás, que intensificou ceticismo em relação à União Europeia e ameaçou fragmentar a zona do euro.

Mas os países do norte resistiram à pressão de um 'Club Med' --que reúne países mediterrâneos da UE-- para que o bloco assumisse dívidas mútuas para proteger o mercado único da UE --de 450 milhões de pessoas-- de fragmentação por divergentes taxas de crescimento econômico e níveis de riqueza.

'Ou todos nós seguimos sozinhos, deixando países, regiões e pessoas para trás e aceitando uma União de ricos e pobres, ou seguimos juntos por esse caminho...', disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Os subsídios, apesar de controversos, são necessários porque Itália, Espanha, Grécia, França e Portugal já têm dívidas altas e dependem muito do turismo, que foi interrompido pela pandemia.

O pacote do fundo de recuperação complementa o orçamento de longo prazo da UE para o período entre 2021 e 2027, que, segundo a proposta da Comissão, deveria ser fixado em 1,1 trilhão de euros.

'No total, este Plano de Recuperação Europeu disponibilizará 1,85 trilhão de euros para ajudar a reativar nossa economia e garantir que a Europa avance', disse a Comissão em seu plano.

LONGAS NEGOCIAÇÕES

Os 500 bilhões de euros em subsídios estão em linha com os desejos das duas maiores economias da UE --França e Alemanha-- que fizeram uma proposta incluindo apenas subsídios na semana passada.

França, Alemanha, Itália e outros países receberam bem o plano da Comissão.

'Precisamos agir rapidamente e adotar um acordo ambicioso com todos os nossos parceiros europeus', disse o presidente da França, Emmanuel Macron, no Twitter.

Os países mais austeros preferem que o pacote de recuperação envolva apenas empréstimos, e os Países Baixos --entre os mais resistentes a dívidas e subsídios conjuntos-- responderam com cautela às propostas.

O plano precisa ser aprovado pelos 27 Estados que compõem a UE e pelo Parlamento Europeu.

Os empréstimos terão de ser reembolsados eventualmente, o que significa contribuições nacionais mais elevadas para o orçamento da UE no futuro ou novos impostos atribuídos ao bloco.

A Comissão propôs novas receitas na forma de um imposto sobre plásticos, algum dinheiro do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, um imposto sobre serviços digitais, uma parte das taxas corporativas nacionais e um imposto de importação sobre produtos feitos em países com padrões mais baixos de emissão de CO2 do que a UE.

A comissão também propôs que o Orçamento da UE deveria receber uma fatia maior do Imposto sobre Valor Agregado pago pelos governos à UE.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

22 H
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MEMÓRIA MÚSICAL: OASIS BATE RECORDE HISTÓRICO DE VENDAS DE INGRESSOS

Em 13 de maio de 1996, a banda britânica Oasis alcançou um feito histórico no cenário musical: vendeu 330 mil ingressos em apenas nove horas para seus shows no lendário Knebworth Park, marcados para agosto daquele ano. Com mais de 2,5 milhões de pessoas tentando adquirir entradas, a demanda estabeleceu um recorde inédito para um concerto no Reino Unido — e consolidou a posição do grupo como o maior fenômeno do britpop na década de 1990.

No auge da fama e das paradas

O recorde de vendas não foi por acaso. Em maio de 1996, o Oasis vivia o auge absoluto da carreira. Sete meses antes, em outubro de 1995, a banda havia lançado o aclamado álbum “(What’s the Story) Morning Glory?”, que rapidamente se tornou um dos discos mais vendidos da história do Reino Unido, superando 22 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.

Com hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back in Anger” e “Champagne Supernova”, o disco dominava as rádios e catapultava o grupo à fama global. Videoclipes desses singles estavam em alta rotação na MTV, enquanto jornais e revistas britânicas declaravam os irmãos Gallagher como os novos Beatles.

Knebworth 1996: o show de uma geração

Os concertos realizados em 10 e 11 de agosto de 1996 no Knebworth Park entraram para a história como os maiores da carreira da banda. Mais de 330 mil pessoas assistiram aos shows, que contaram com uma estrutura monumental e participação de nomes como The Prodigy, Manic Street Preachers, The Charlatans e The Chemical Brothers como atrações de abertura.

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