Veja todas as Notícias.Festival O.bra expõe arte de rua no centro de São Paulo
Com painéis gigantescos, artistas do mundo todo ocupam o centro da capital paulista
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Acontece nos dias 23, 24 e 25 de outubro, na cidade de São Paulo, o O.bra - um festival internacional de arte de rua. Artistas nacionais e do mundo inteiro estão engajados no projeto, que faz parte do movimento de ocupação urbana que tem tomado conta da capital. O evento promete dar uma repaginada no acinzentado centro de São Paulo, com murais de até 40 metros de altura pintados ao ar livre.
A programação começa às 9h horas da manhã desta sexta-feira, com uma aula aberta de Yoga, e acaba às 20 horas de domingo com uma sessão de cinema. O evento contará ainda com foodtrucks, tours pela cidade - a pé e de bike - workshops e palestras. Tudo isso será realizado por figuras conhecidas do movimento de ocupação urbana, como o fotógrafo Felipe Morozini, o fundador da galeria Choque Cultural, Baixo Ribeiro, e o artista Eduardo Srur - famoso pela intervenção com garrafas pets gigantes no rio Tietê, em 2009.
Em sua primeira edição, o O.bra tem curadoria baseada na história da arte de rua de São Paulo e do mundo, homenageando os pioneiros do movimento - inspiração para gerações posteriores.
A favor da co-criação, o festival traz uma iniciativa exclusiva: nove artistas igualmente especiais vão pintar colaborativamente os murais e a instalação do festival, criando obras integradas e inéditas.
O intuito do festival é fazer o intercâmbio anual entre talentos brasileiros e internacionais, usando pinturas sempre em grande escala - uma programação voltada exclusivamente para a arte urbana e a revitalização das cidades.
O tradicional Largo do Arouche foi escolhido como palco do evento, por ser convidativo e aconchegante. No local, é possível encantar-se com o mercado de flores e com o cercado de belas esculturas, como a voluptuosa obra “Depois do Banho”, de vitor Brecheret, que intriga os passantes. Um cenário romântico e democrático, apinhado com a boemia de suas casas noturnas, o Arouche recebe de braços abertos o projeto - que pretende integrar raças, gêneros, filosofias.
Escrito por Redação
