Governo fará licitação para investimento de R$300 mi no aeroporto Santos Dumont, diz ministro
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal deve lançar em breve um edital de licitação de 300 milhões de reais para a melhora da infraestrutura operacional do aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro.
'Isso vai dar segurança à população, melhorar a estrutura operacional do Santos Dumont; a partir daí, vamos dialogar com todas as companhias aéreas do Brasil', afirmou a jornalistas. A iniciativa deve ser feita em parceria com a prefeitura do Rio.
Em agosto, foi assinada uma portaria do governo federal que prevê a redução de voos e passageiros do Santos Dumont e uma realocação para o Galeão. O processo de adequação deve durar até o final do ano e, a partir de 2024, só partirão do Santos Dumont voos que tenham como destino um raio de até 400 quilômetros.
Mais tarde, após encontro com prefeito do Rio, Eduardo Paes, Costa Filho revelou também a possibilidade de readequar a portaria para incluir voos do Santos Dumont a Brasília, que está a uma distância maior. 'Em breve, vamos readequar a portaria', afirmou, citando se tratar de demanda da prefeitura do Rio.
O ministro fez mais cedo nesta segunda-feira uma visita técnica ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, também localizado no Rio e conhecido como Galeão. Ele comentou sobre a questão envolvendo a concessão do aeroporto.
Ele afirmou que, no que depender do governo federal, não faltará apoio para incentivar a permanência da Changi como concessionário do Galeão. 'Ela tem expertise aeroportuária em todo mundo, um centro de excelência; acho importante para o Brasil que a Changi possa de fato operar o Galeão', afirmou.
O grupo de Cingapura chegou a anunciar no ano passado que iria devolver a concessão diante de muitos investimentos, baixo retorno e demanda baixa de passageiro. Mas neste ano voltou a manifestar interesse em permanecer à frente da concessão.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
Escrito por Reuters
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