Grupo colombiano ELN diz que atividade militar adia libertação do pai do jogador Luis Díaz
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BOGOTÁ (Reuters) - A libertação do pai do jogador do Liverpool Luis Díaz pelo grupo rebelde colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) será adiada enquanto as operações militares continuarem na região, informou o grupo.
A mãe de Díaz, Cilenis Marulanda, e o pai, Luis Manuel Díaz, foram levados por homens armados quando estavam na província de La Guajira em 28 de outubro. Marulanda foi libertada em poucas horas.
O motivo do sequestro não foi esclarecido de imediato, mas fontes de segurança afirmam que o ELN, grupo guerrilheiro de esquerda mais radical da Colômbia, há muito tempo financia suas operações com sequestros, extorsão e tráfico de drogas.
Embora o ELN tenha dito que o pai do jogador de futebol seria libertado 'o mais rápido possível', a presença das forças de segurança da Colômbia na região impede a libertação, disse o grupo em um comunicado no final do domingo.
'A área ainda está militarizada, há sobrevoos, envio de tropas, transmissões com megafones, ofertas de recompensas e uma intensa operação de pente fino', informou o comunicado, acrescentando que essas condições não têm permitido a libertação de Luis Manuel Díaz.
'Se as operações continuarem na área, a libertação será adiada e os riscos aumentarão', disse o comunicado.
O governo da Colômbia informou que o ELN foi responsável pelo sequestro na semana passada.
O grupo rebelde e o governo estão atualmente envolvidos em um cessar-fogo em meio a conversações de paz que buscam acabar com o papel do ELN no conflito armado interno da Colômbia que já dura seis décadas e deixou pelo menos 450.000 mortos.
O ministro do Interior, Luis Fernando Velasco, disse na quinta-feira passada que a situação era 'muito grave' e que violava o acordo de cessar-fogo.
(Reportagem de Oliver Griffin)
Escrito por Reuters