Homem responsável por armas no assassinato do presidente do Haiti se declara culpado
Publicada em
Por Sarah Morland
(Reuters) - Um cidadão haitiano-chileno se declarou culpado em um tribunal dos Estados Unidos nesta sexta-feira de três acusações envolvendo sua participação no assassinato do presidente do Haiti Jovenel Moise, morto a tiros em casa em 2021.
De acordo com documentos judiciais, Rodolphe Jaar é um dos 11 réus do caso, que inclui empresários acusados de ajudar a obter veículos e armas de fogo na Flórida, e ex-soldados colombianos acusados de matar Moise em seu quarto.
Segundo declaração de confissão de Jaar assinada nesta sexta-feira, ele forneceu verbas e funcionários para sequestrar Moise, mas o plano inicial transformou-se mais tarde em uma trama de assassinato. Parte do dinheiro foi usado para comprar armas e pagar subornos para pessoas ligadas ao esquema de segurança do presidente, disse o documento.
Jaar se reuniu com os co-conspiradores na noite anterior ao assassinato, segundo a declaração, momento em que o haitiano-americano James Solages afirmou que o objetivo era matar Moise.
O documento do tribunal acrescentou que Jaar também se encontrou com outros réus, incluindo o ex-senador haitiano Joseph Joel John, o haitiano-americano Joseph Vincent, o ex-oficial militar colombiano German Rivera e Antonio Intriago, venezuelano proprietário de uma empresa de segurança privada com sede em Miami.
Jaar também foi acusado de ajudar um grupo de colombianos envolvidos no caso a se esconder das autoridades haitianas, segundo comunicado do Departamento de Justiça dos EUA após sua prisão no ano passado.
Jaar foi detido na vizinha República Dominicana no início de 2022.
(Reportagem de Sarah Morland)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO