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Ibovespa titubeia meio à incerteza sobre guerra comercial

Placeholder - loading - B3 09/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
B3 09/03/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa titubeava nesta sexta-feira, conforme persistam as preocupações com os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, após Pequim retaliar norte-americanos com anúncio de nova alta nas tarifas de importação.

Por volta de 11h50, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,24%, a 126.651,69 pontos, já tendo recuado a 126.078,39 na mínima e marcado 127.153,57 na máxima até o momento. O volume financeiro na sessão somava R$6,13 bilhões.

A China aumentou taxas sobre importações de produtos norte-americanos para 125%, revidando a decisão do presidente Donald Trump de elevar novamente as tarifas para a segunda maior economia do mundo.

Em Wall Street, o S&P 500 também mostrava certa volatilidade, com agentes financeiros repercutindo também os números do JPMorgan no primeiro trimestre do ano.

'O temor das tarifas continua dominando a atenção dos investidores', afirmou a XP em relatório a clientes.

No Brasil, a pauta mostrou que o IPCA desacelerou em março, com uma alta de 0,56%, de 1,31% em fevereiro. Em 12 meses, porém, chegou a 5,48%, dentro do esperado, mas ainda mais distante da meta de inflação.

'O dado de hoje veio acima da nossa expectativa e com qualitativo pior do que o esperado', afirmou a economista Luciana Rabelo, do Itaú.

'A surpresa veio tanto em industriais subjacentes, principalmente em higiene pessoal que tende a ser mais volátil, quanto em serviços subjacentes', detalhou em comentário enviado a clientes nesta sexta-feira.

Também na agenda, o IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado um sinalizador do PIB, cresceu 0,4% em fevereiro, em dado dessazonalizado, acima das expectativas no mercado (+0,15%), mas abaixo da alta de 0,9% em janeiro.

De acordo com a equipe de grafistas da Ágora Investimentos, o Ibovespa corrigiu na véspera a forte alta de quarta-feira, após ter respeitado a média diária de 21 períodos como referência de resistência, 'permanecendo em estrutura neutra no curto e no médio prazo'.

DESTAQUES

- VALE ON subia 0,93%, acompanhando o avanço dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações do dia com alta de 0,71%, a 708 iuans (US$96,70) a tonelada, registrando uma perda semanal de 4,8%.

- ITAÚ UNIBANCO PN mostrava acréscimo de 0,54%, em dia majoritariamente positivo no setor, com BRADESCO PN subindo 0,88%, BANCO DO BRASIL ON registrava variação positiva de 0,54% e SANTANDER BRASIL UNIT valorizava-se 0,65%.

- PETROBRAS PN recuava 0,51%, em dia volátil, acompanhando a falta de uma tendência clara nos preços do petróleo no exterior. No setor, que sofreu fortes perdas recentemente, BRAVA ON buscava uma recuperação, com alta de 1,59%.

- SLC AGRÍCOLA ON avançava 3,95%, apoiada por relatório de analistas do Citi afirmando que esperam que as ações da companhia tenham um bom desempenho nos próximos dias, devido às incertezas sobre tarifas de importação - que podem beneficiar o agronegócio brasileiro - e à tendência de alta da taxa de câmbio.

- CYRELA ON recuava 2,3% após reportar prévia operacional com aumento de 34% nas vendas do primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$2,1 bilhões. Os lançamentos do período totalizaram R$3,4 bilhões, um crescimento de 183%. DIRECIONAL ON, que não está no Ibovespa e também divulgou prévia operacional, caía 2,98%.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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