Índice de vendas no varejo da Cielo recua em julho
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SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo brasileiro em julho caíram 0,7%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados da empresa de meios de pagamento Cielo divulgados nesta terça-feira.
Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 1,5%, afirmou a companhia, citando que o desempenho foi afetado por 'efeitos de calendário'.
Segundo o indicador ICVA da empresa, que mede mensalmente o comportamento das vendas no varejo nacional, o macrossetor de Serviços foi um dos responsáveis por puxar o resultado para baixo. A queda foi de 5,2% em julho. Os segmentos com os desempenhos mais negativos foram Bares e Restaurantes, Veterinárias e Pet Shops e Estética e Cabeleireiros.
'O macrossetor de Serviços foi o principal responsável pela queda, e, na Região Sul, apresentou sua performance mais negativa. Os ciclones que atingiram a região durante o período provavelmente atrapalharam o comércio”, disse Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo, em comunicado à imprensa.
O macrossetor de Bens Duráveis também ficou no negativo, com recuo nas vendas de 2,3%. O segmento de Materiais para Construção foi o que apresentou a maior queda do macrossetor, segundo a Cielo.
Bens Não Duráveis foi o único macrossetor que cresceu as vendas em julho, segundo a companhia, avançando 2%, com destaque para desempenhos positivos de Postos de Combustíveis e Supermercados e Hipermercados.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
Escrito por Reuters
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