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Intel perdeu contrato de chip do PlayStation 6, dizem fontes

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Por Max A. Cherney

SÃO FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) - A Intel perdeu em 2022 um contrato para projetar e fabricar o chip do console de videogames PlayStation 6, o que representou um golpe significativo em seus esforços para montar um negócio de fabricação de microprocessadores por contrato, de acordo com três fontes com conhecimento dos eventos.

O esforço da Intel para vencer a AMD em um processo competitivo para fornecer o design do futuro chip do PlayStation 6 e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co como fabricante contratada teria gerado bilhões de dólares de receita e a fabricação de milhares de wafers de chips por mês, disseram duas fontes.

Intel e AMD foram as duas últimas concorrentes no processo de licitação para o contrato.

Ganhar o negócio de design de chips da Sony para o PlayStation 6 teria sido uma vitória para o segmento de design da Intel e teria sido também uma vitória para o esforço de fabricação por contrato da empresa, que foi a peça central do plano de recuperação da companhia capitaneado por Pat Gelsinger, presidente-executivo da Intel.

Gelsinger anunciou planos para a Intel criar uma unidade de fundição em 2021 e a lançou formalmente em um evento em San Jose, Califórnia, em fevereiro deste ano. O negócio do chip PlayStation teve origem no segmento de design da Intel, mas teria sido um benefício para o desempenho financeiro do negócio de fundição após a separação deste ano.

Normalmente, os consoles da Sony vendem mais de 100 milhões de unidades ao longo de meia década. Para um projetista de chips, o negócio de consoles proporciona um lucro menor do que as margens brutas de mais de 50% para produtos como chips de inteligência artificial, mas, ainda assim, representa um negócio estável que pode lucrar com a tecnologia que uma empresa já desenvolveu. O negócio da Sony também poderia ter ajudado a impulsionar a divisão de fabricação por contrato da Intel, que agora luta para encontrar novos clientes grandes.

De acordo com duas das fontes, uma disputa sobre o lucro que a Intel poderia obter de cada chip vendido à gigante japonesa de eletrônicos impediu que a Intel chegasse a um acordo sobre o preço com a Sony. Em vez disso, a rival AMD conseguiu o contrato por meio de um processo de licitação competitivo que eliminou outras empresas, como a Broadcom, até que restassem apenas a Intel e a AMD.

As discussões entre Sony e Intel duraram meses em 2022 e incluíram reuniões entre os presidentes das duas empresas, dezenas de engenheiros e executivos.

Em resposta à reportagem da Reuters sobre as negociações do PlayStation 6 e o fracasso da Intel em conquistar o negócio, um porta-voz da Intel disse: 'Discordamos totalmente dessa caracterização, mas não vamos comentar sobre nenhuma conversa atual ou potencial com clientes. Temos uma carteira de clientes muito saudável em nossos negócios de produtos e de fundição, e estamos totalmente focados em inovar para atender às suas necessidades.'

Sony, Broadcom e AMD não se manifestaram.

VERSÕES ANTERIORES

A geração atual dos consoles PlayStation é equipada com chips personalizados produzidos pela AMD, que segue os termos de um contrato de design.

A Sony anunciou o PlayStation 5 Pro na semana passada, mas ainda não revelou a próxima geração do console. Anos após lançar o PS5, em 2020, a Sony disse que as vendas da primeira geração da máquina totalizaram 20,8 milhões de unidades no ano fiscal de 2023.

Da mesma forma que as grandes empresas de tecnologia, como Google e Amazon, contam com fornecedores externos para ajudar a projetar e fabricar chips de IA personalizados, a Sony conta com empresas experientes na produção microprocessadores para seus produtos.

Os projetos de chips de consoles geralmente tentam garantir a compatibilidade com versões anteriores do sistema, para permitir que os usuários executem jogos antigos no novo hardware. A mudança da AMD, que fabricou o chip do PlayStation 5, para a Intel teria colocado em risco a compatibilidade com versões anteriores, o que foi objeto de discussão entre engenheiros e executivos da Intel e da Sony, disseram as fontes.

Garantir a compatibilidade com versões anteriores do PlayStation é caro e exige recursos de engenharia. Permitir que os usuários do PlayStation joguem os games que compraram para sistemas mais antigos é um recurso que a Sony geralmente inclui em um sistema de próxima geração e como garantia de fidelidade dos usuários à plataforma.

Tendo perdido a primeira onda do boom da IA, dominada pela Nvidia e pela AMD, a Intel divulgou um segundo trimestre difícil em agosto. A Intel anunciou planos de cortar 15% de sua força de trabalho para economizar 10 bilhões de dólares e preparou um plano para reduzir investimentos com expansão de fábrica, que era a pedra angular de sua estratégia de fundição.

BUSCANDO CLIENTES

A saída repentina de Lip-Bu Tan, um membro do conselho de administração com alta experiência, devido a diferenças sobre o futuro da Intel, aumentou os desafios da empresa quando Gelsinger e outros executivos da companhia apresentaram planos ao conselho em uma reunião na semana passada, segundo várias fontes.

Os planos em potencial incluíram ideias sobre como eliminar os negócios que a Intel não pode mais operar, informou a Reuters. Espera-se também que os executivos debatessem o futuro da unidade de chips programáveis da Intel, a Altera, incluindo uma possível venda, e sua expansão de fabricação na Alemanha.

A Intel dividiu suas operações de design e manufatura durante o mandato de Gelsinger, e tem divulgado resultados financeiros separadamente desde o primeiro trimestre deste ano. Em abril, a empresa divulgou 7 bilhões de dólares em perdas operacionais para os negócios de fabricação.

A Intel tem se esforçado para encontrar um cliente de destaque sobre o qual possa falar publicamente sobre seu primeiro processo de fabricação, conhecido como 18A, aberto a outras empresas. Se a Intel tivesse ganhado o chip do PlayStation 6, poderia ter ocupado sua unidade de fundição por mais de cinco anos, disseram duas das fontes.

O negócio de consoles da Sony poderia ter injetado cerca de 30 bilhões de dólares na Intel ao longo do contrato, de acordo com as projeções internas da Intel, disseram duas das fontes. O PlayStation 2 vendeu cerca de 150 milhões de consoles desde seu lançamento em 2000.

Um contrato de longo prazo com a Sony teria ajudado a trazer grandes novos clientes para o esforço de fabricação por contrato da Intel, disseram as duas fontes, já que a Intel continua lutando para atrair clientes para seu processo 18A.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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