Japão vence Espanha de virada e avança em primeiro do grupo para as oitavas de final
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Por William Schomberg
DOHA (Reuters) - O Japão conseguiu uma segunda virada incrível na Copa do Mundo e derrotou a Espanha por 2 x 1, nesta quinta-feira, com dois gols no começo do segundo tempo e avançou para as oitavas de final em primeiro lugar do grupo, jogando os campeões mundiais de 2010 para a segunda posição.
Após perder o primeiro tempo de 1 x 0 e em rota para uma saída antecipada da Copa do Mundo, o técnico japonês, Hajime Moriyasu, reorganizou sua equipe para dar mais força ofensiva e em seis minutos os 'samurais azuis' estavam à frente no placar.
Ritsu Doan, um dos suplentes, acertou um chute forte da entrada da área logo aos três minutos que o goleiro espanhol Unai Simon não conseguiu defender.
Três minutos depois, Ao Tanaka marcou de dentro da pequena área depois que outro jogador que entrou no intervalo, Kaoru Mitoma, impediu a bola de sair na linha de fundo e cruzou para trás.
O VAR levou vários minutos para confirmar que a bola não tinha saído antes do toque de Mitoma, provocando celebrações emocionados por parte do Japão e de seus torcedores quando o veredicto chegou.
A Espanha parecia estar em total controle no primeiro tempo, mas de repente viu em risco sua chance de permanecer na Copa do Mundo enquanto a Costa Rica e a Alemanha lutavam por seu próprio futuro no outro jogo do Grupo E.
Álvaro Morata havia colocado os espanhóis à frente ao marcar seu terceiro gol em três jogos no Catar, subindo bem acima da defesa japonesa para cabecear para o fundo do gol aos 11 minutos após um cruzamento de Cesar Azpilicueta.
A vitória de tirar o fôlego por 2 x 1 do Japão --que também vencera a Alemanha por 2 x 1 depois de ficar em desvantagem na partida de estreia da equipe no torneio-- fez com que o Japão ficasse em primeiro lugar no Grupo E, seguido pela Espanha, que terminou à frente da terceira colocada Alemanha apenas no saldo de gols.
O Japão enfrentará a Croácia nas oitavas de final, enquanto a Espanha enfrentará o Marrocos.
Escrito por Reuters
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