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Juízes do TPI rejeitam recurso da Venezuela contra investigação de direitos humanos

Placeholder - loading - Edifício do Tribunal Penal Internacional em Haia 1/01/2019 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Edifício do Tribunal Penal Internacional em Haia 1/01/2019 REUTERS/Piroschka van de Wouw

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HAIA (Reuters) - Os juízes de apelação do Tribunal Penal Internacional (TPI) rejeitaram nesta sexta-feira um recurso da Venezuela contra a retomada de investigação sobre supostos abusos de direitos humanos cometidos por funcionários do governo.

No ano passado, Caracas recorreu de uma decisão de retomar a investigação, argumentando que deveria ser acionado o princípio da complementaridade, segundo o qual o tribunal só pode intervir se um país ainda não estiver investigando os mesmos supostos crimes.

Nesta sexta-feira, juízes de apelação rejeitaram por unanimidade todos os fundamentos do recurso e deram sinal verde para que o promotor do TPI retome sua investigação sobre os abusos, que podem ser qualificados como crimes contra a humanidade.

O governo venezuelano acusou oponentes políticos de manipular incidentes de abusos de direitos humanos durante o governo do presidente Nicolas Maduro. As autoridades dizem que já investigam as alegações e que não ocorreram crimes contra a humanidade em larga escala.

'A Venezuela rejeita a decisão infundada do tribunal de apelações do Tribunal Penal Internacional, que corresponde à intenção de usar os mecanismos da justiça penal internacional com fins políticos, tudo com base em uma acusação de supostos crimes contra a humanidade que nunca ocorreram', disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, na rede social X.

Em 2020, o promotor do TPI disse que havia uma base razoável para acreditar que funcionários do governo e militares haviam cometido crimes contra a humanidade na Venezuela desde 2017.

Em uma declaração nesta sexta-feira, o gabinete do promotor disse que a investigação sobre a Venezuela havia sido retomada em junho do ano passado e estava em andamento, mas se recusou a fornecer quaisquer detalhes para garantir a segurança das vítimas e testemunhas.

Em 2017, manifestantes lideraram meses de manifestações contra o governo, período marcado por acusações de tortura, prisões arbitrárias e abusos por parte das forças de segurança. Os protestos deixaram 125 pessoas mortas.

(Reportagem de Stephanie van den Berg em Haia, reportagem adicional de Vivian Sequera em Caracas)

Escrito por Reuters

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