La La Land, o musical sobre Los Angeles
Saiba mais sobre o filme
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Nova York não é a única cidade com direito a musicais. Pelo menos não de acordo com Damien Chazelle, diretor e idealizador de La La Land. A peça, que se passa em Hollywood, levou seis anos para ser desenvolvida, e retrata a realidade não tão glamourosa por trás de um dos centros da indústria do entretenimento.
Com a composição de Justin Hurwitz, o longa-metragem é uma carta de amor à cidade dos anjos, homenageando todas as décadas de teatro e cinema que o precederam. Ao mesmo tempo, brinca e tira sarro de todos os clichês que surgiram nos anos de produção.
A cinematografia e a trilha sonora refletem exatamente aquilo pelo que os personagens estão passando. A cena de abertura, por exemplo, mostra várias pessoas no trânsito de Los Angeles. Todos cantam e dançam juntos, mas, no final, retornam aos seus carros. É uma representação da competitividade presente em LA, cada motorista perseguindo seu próprio sonho. Uma curiosidade é que, diferentemente de outros musicais, os personagens principais não aparecem na primeira performance da obra.
O filme acompanha a história do pianista de jazz Sebastian, interpretado por Ryan Gosling, após chegar na cidade dos anjos. O músico tenta se estabelecer, mas percebe que não há uma demanda muito grande pelo seu gênero musical de preferência. Sua vida toma um novo rumo quando conhece Mia, personagem de Emma Stone, atriz iniciante. O casal se apaixona intensamente, mas tem dificuldades em manter a relação enquanto se dedicam às suas respectivas carreiras.
Assim como a dinâmica dos namorados, o longa é dividido em quatro estações: verão, outono, primavera e inverno. O verão e a primavera são marcados pela paixão, pelo movimento, e pelas cores vibrantes. Outono e inverno, por outro lado, representam a retração e os obstáculos presentes no relacionamento.
Após sua estreia ao final de 2016, o filme arrecadou mais de U$447 milhões de bilheteria ao redor do mundo. Além disso, ganhou vários prêmios. Foram, ao todo, seis estatuetas do Oscar: Melhor Direção, Melhor Atriz, Melhor Música Original, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Design. “La La Land” também foi o grande vencedor do Globo de Ouro, acumulando sete prêmios.
Na época do lançamento, Chazelle compartilhou que ficou orgulhoso do resultado que conseguiu após contar uma trama que não necessariamente tem um final feliz.“Sempre é um bom momento para ser artista, para ser o que você quiser ser, sair de sua zona de conforto e sonhar com coisas grandes sem que ninguém diga o contrário. Ainda que pareça mentira, o que também mostro em La La Land é que a realidade nem sempre é como nos filmes”.
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Escrito por Hadass Leventhal
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