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Manifestantes protestam no Rio de Janeiro contra morte de congolês

Placeholder - loading - Protesto no Rio de Janeiro contra morte do congolês Moise Kabagambe. Rodrigo Viga Gaier, 5/12/2022. REUTERS
Protesto no Rio de Janeiro contra morte do congolês Moise Kabagambe. Rodrigo Viga Gaier, 5/12/2022. REUTERS
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - Gritos de 'justiça', 'parem de matar negros' e 'vidas negras importam' deram o tom do ato no Rio de Janeiro neste sábado contra a morte do congolês Moise Kabagambe em frente aos quiosques onde ele foi torturado e morto no fim de janeiro.

O ato contou com a presença de representantes da comunidade do Congo no Rio, de entidades negras, organizações sociais e de sindicatos e centrais sindicais. A família do africano também acompanhou o ato.

'Agradeço a presença de todos aqui e peço justiça para meu filho e paz para todos', disse a mãe de Moise, Ivana Lay.

Um viés político também foi dado por algun participantes do ato, carregando faixas com com a inscrição 'Fora Bolsonaro'. Gritos contra o presidente também saíram do carro de som que acompanhava ato. 'Racista', 'fascista' e 'não passarão!', entoaram líderes do movimento.

Alguns manifestantes fizeram encenações da morte de Moise. Uma mulher com um pedaço de pau simulava o espancamento de homens negros deitados em frente ao local onde o crime ocorreu.

O clima ficou mais tenso com a chegada de integrantes da comunidade congolesa. O letreiro do quiosque onde Moise trabalhou como diarista foi destruído e alguns ameaçaram incendiar o local. Do alto do carro de som, vieram apelos para evitar a depredação.

A polícia monitoru o ato, mas não conseguiu evitar a interdição das pistas da avenida em frente o local do crime.

'Racistas matam negros todo dia. Temos um racismo institucional aqui. Aqui não foi xenofobia. Negro morre em todo mundo porque são negros', disse a ativista Claudia Vitalino.

'Sou uma cidadã cansada de ver pessoas morrerem pela cor. Desde a escravidão é assim. É uma vergonha nacional', disse à Reuters a veterinária Ana Cristina Arnaut.

A prefeitura do Rio anunciou que pretende transformar os quiosques Biruta e Tropicalia, onde Moise foi espancado e morto, em um memorial e um centro de divulgação da cultura africana.

A medida foi criticada por alguns manifestantes.

'Não formos consultados e precisamos mais do que isso. De uma política de assistência social, educacional em prol da comunidade negra', afirmou à Reuters a ativista Patrícia Santos.

O quiosque Biruta, onde Moise trabalhava informalmente, antes de atuar no Tropicalia, era irregular. Ambos foram interditados pela prefeitura.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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