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Mercado livre de energia tem ingresso de 11 mil novos consumidores até junho, diz CCEE

Placeholder - loading - Linha de transmissão de energia 13/03/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Linha de transmissão de energia 13/03/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

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SÃO PAULO (Reuters) - O mercado livre de energia brasileiro registrou a adesão de 10.956 novos consumidores no primeiro semestre deste ano, o maior volume registrado no histórico de 25 anos e que já supera o acumulado de todo o ano de 2023, segundo balanço divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta quinta-feira.

As migrações ao ambiente de contratação livre (ACL) vêm sendo impulsionadas pela abertura desse mercado a toda alta tensão em janeiro deste ano, o que permitiu que pequenas e médias empresas, como padarias e hotéis, pudessem deixar de contratar energia das distribuidoras e negociar diretamente o insumo com um gerador ou comercializador.

Segundo a CCEE, os consumidores com carga inferior a 0,5 megawatt (MW), classificados como 'varejistas', representaram 89,3% do total das migrações do primeiro semestre.

Na abertura regional, o levantamento mostra que os Estados do Sul e Sudeste lideram as adesões ao ACL, com São Paulo na dianteira (2.925 no primeiro semestre), seguido por Rio Grande do Sul (763), Rio de Janeiro (761), Minas Gerais (489) e Paraná (458).

Com isso, o mercado livre de energia alcançou no semestre a marca de 48.919 consumidores e um consumo de 27,1 mil megawatts médios de energia, equivalente a 37,5% do total de eletricidade demandada pelo país neste período.

Para 2024, a CCEE projeta que as migrações ao mercado livre alcancem 25.226, com base no número de consumidores que já concluíram o processo e aqueles que já pediram rescisão dos contratos com as distribuidoras para iniciar a migração.

'A liberdade de escolha, com o consumidor no centro do negócio, gera mais competitividade, promove a modernização do setor e, consequentemente, pode resultar em uma energia mais barata', afirmou Alexandre Ramos, presidente do conselho de administração da CCEE, em nota.

'A CCEE tem investido em tecnologias, processos e pessoas e estará pronta para a abertura total do mercado livre de energia quando o país avançar na regulamentação necessária para isso acontecer', acrescentou.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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