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Na simbólica Hiroshima, aliados dos EUA avaliam uma China ascendente e uma Rússia imprevisível

Placeholder - loading - O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, apertam as mãos antes de reunião bilateral antes de cúpula do G7 em Hiroshima, Japão 18/05/2023 Kiyoshi Ota/Pool via REU
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, apertam as mãos antes de reunião bilateral antes de cúpula do G7 em Hiroshima, Japão 18/05/2023 Kiyoshi Ota/Pool via REU

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Por Sakura Murakami e Jeff Mason

HIROSHIMA, JAPÃO (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, reuniram-se na cidade profundamente simbólica de Hiroshima nesta quinta-feira, visando uma cooperação mais estreita diante de uma China ascendente e de uma Rússia imprevisível, que ambos enxergam como uma ameaça à ordem do pós-guerra.

Os dois encontraram-se antes de uma cúpula de três dias do G7, que começa na sexta-feira em Hiroshima, primeira cidade a ser destruída por uma bomba atômica.

Os membros do G7, que inclui também a Alemanha, o Reino Unido, França, Itália e Canadá, estão cada vez mais preocupados com o que eles veem como políticas economicamente coercitivas da China e seu rápido acúmulo de tecnologia sensível -- assim como as repetidas ameaças da Rússia sobre o uso de armas nucleares.

Enfrentar esses problemas de frente, no entanto, não é tão fácil, disseram autoridades dos países membros do G7 em particular, particularmente dada a imensa dependência do Ocidente da China, a segunda maior economia do mundo, tanto como parceiro comercial quanto, em alguns casos, uma base de manufatureira.

'A comunidade internacional está em uma encruzilhada na História', disse o primeiro-ministro Kishida em um briefing após reunião de mais de uma hora com Biden.

A cúpula pode oferecer uma chance aos membros do G7 de mostrarem ao mundo seu compromisso com 'uma ordem internacional livre e aberta com base no Estado de direito', disse Kishida, usando uma linguagem que parecia destinada tanto à Rússia quanto à China.

Embora um antigo comprador de petróleo russo, o Japão agiu em conjunto com as sanções do G7 contra Moscou, após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022. A ação militar também levantou temores entre os japoneses de que a China poderia se encorajar a tomar medidas contra sua vizinha autogovernada Taiwan, a menos que a Rússia seja detida.

(Reportagem de Sakura Murakami, Jeff Mason, Katya Golubkova, Trevor Hunnicut, Kentaro Sugiyama, Andreas Rinke e John Irish em Hiroshima; Reportagem adicional da redação da Reuters em Tóquio)

Escrito por Reuters

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