Netflix aumenta presença de asiáticos como protagonistas, representação de latinos fica atrás, diz relatório
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Por Danielle Broadway
LOS ANGELES (Reuters) - A Netflix aumentou o número de asiáticos e mulheres em papéis de protagonistas, mas ainda fica atrás na representação de latinos, pessoas com deficiência e mulheres de cor, segundo um estudo feito pela plataforma de streaming e pela Universidade do Sul da Califórnia (USC).
Embora tenha ocorrido alguns avanços na diversidade nos últimos anos em Hollywood, algumas comunidades criticam a falta de progresso, tanto dentro quanto fora da tela.
Para entender a falta de representação na indústria, a Netflix fez uma parceria com a USC e com a fundadora da Annenberg Inclusion Initiative, Dra. Stacy L. Smith, para analisar as métricas de inclusão do serviço de streaming de 2018 a 2021 com base em questões relacionadas a gênero, raça/etnia, LGBTQ+ e deficiência.
O estudo divulgado nesta quinta-feira mostrou que as oportunidades para mulheres em papéis de protagonismo, de direção e de criação têm melhorado.
No entanto, o estudo também constatou que a Netflix ainda carece de representação significativa de personagens com deficiências, de histórias equilibradas em termos de gênero em suas séries, de papéis para meninas e mulheres de cor, bem como de oportunidades para roteiristas mulheres.
Apesar de 27% da população dos Estados Unidos se identificar como pessoa com deficiência, apenas 1,1% de todos os personagens dos filmes e séries da Netflix têm alguma deficiência, segundo o estudo.
A pesquisa também mostrou falta de progresso para atores latinos em filmes da Netflix, que representaram 5,8% dos elencos principais, em comparação com 17,1% para negros e 9,4% para asiáticos, apesar dos latinos corresponderem a 12% da população norte-americana.
Apenas 1,9% dos roteiristas de filmes da Netflix são latinos, segundo o estudo.
A diversidade no elenco melhorou significativamente para asiáticos, com 41,5% das séries da Netflix tendo um protagonista ou co-protagonista asiático em 2021, em comparação com apenas 4% em filmes e séries em 2018.
(Reportagem de Danielle Broadway)
Escrito por Reuters
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