Novo chefe do Banco Mundial pede que equipe 'dobre' os esforços sobre desenvolvimento e clima
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Por David Lawder
WASHINGTON (Reuters) - O novo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, pediu nesta sexta-feira aos 16.000 funcionários da instituição para 'dobrar' os esforços em relação a desenvolvimento e clima enquanto busca acelerar a evolução do banco para enfrentar os problemas globais mais prementes.
Em seu primeiro dia de trabalho, o ex-presidente-executivo da Mastercard disse à equipe em um memorando visto pela Reuters que tentaria recrutar cada um deles para trabalhar em sua visão de 'criar um mundo livre de pobreza em um planeta habitável'.
“Cumprir nossa ambição exigirá que evoluamos para maximizar recursos e escrever um novo manual, pensar criativamente, assumir riscos informados e forjar novas parcerias com a sociedade civil e instituições multilaterais”, escreveu Banga.
Ele também disse que o banco precisa se tornar mais eficiente e reduzir o tempo de aprovação de projetos de financiamento, que atualmente pode levar até três anos.
'O processo é excessivamente elaborado e sujeito a vários mecanismos de revisão que não apenas custam anos valiosos, mas também corroem a ambição da equipe', disse, citando um 'déficit de confiança' entre os países em desenvolvimento.
Em seu memorando Banga disse que investimentos anuais de trilhões de dólares são necessários para deter as forças da mudança e fragilidade climáticas, enquanto desenvolvem capital humano e combatem a desigualdade no acesso à saúde, educação e finanças.
'Estamos em um momento crítico no arco da humanidade e do planeta. O Grupo Banco Mundial está sendo solicitado a liderar o caminho, dobrar os esforços em relação a desenvolvimento e clima e gerar ainda mais impacto e resultados', disse ele.
Ele acrescentou que isso exigirá esforço e cooperação por parte de todos e trabalho conjunto entre todas as divisões do Banco Mundial para fornecer as soluções necessárias ao mundo.
Escrito por Reuters
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