PAC possui muitas oportunidades para investidores de países do Brics, diz Lula
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(Reuters) -O presidente Luiz Inácio da Silva disse nesta terça-feira, em discurso durante Fórum Empresarial do Brics na África do Sul, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado no início do mês pelo governo apresenta muitas oportunidades que podem interessar investidores dos países do bloco.
'Apresentei há duas semanas o PAC... Trata-se de um programa amplo com muitas oportunidades que podem interessar aos investidores dos países dos Brics', disse Lula em discurso no evento realizado em Johanesburgo na véspera de reunião de cúpula do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Na cerimônia de anúncio do PAC, Lula já havia dito que ele e seus ministros deveriam 'viajar o mundo' com o objetivo de atrair investimentos para o financiamento de todos os projetos incluídos no programa.
O Novo PAC terá investimentos de 1,7 trilhão de reais, considerando recursos da União, de estatais e do setor privado, com previsão de aplicação de mais de 1,3 trilhão de reais até 2026 e um incentivo às parcerias público-privadas.
Em sua fala no fórum em Johanesburgo, Lula enfatizou que o comércio total do Brasil com os parceiros do Brics já aumentou 370% desde a criação do grupo, em 2009, e incluiu o PAC em seu desejo de que o país volte a gerar empregos de qualidade e combater a pobreza.
'Depois dos últimos seis anos de retrocesso e estagnação, o Brasil vai voltar a gerar empregos de qualidade, a combater a pobreza e a aumentar a renda das famílias brasileiras', disse.
Ele ainda defendeu um acordo multilateral no setor aéreo entre os países do grupo e disse haver 'muito espaço' para a ampliação do comércio com países africanos, destacando as 'vastas oportunidades' no continente.
Diante de autoridades em Johanesburgo, o presidente disse acreditar que o dinamismo da economia global está atualmente no sul do planeta, e que os Brics são sua força motriz.
(Por Fernando Cardoso, em São PauloEdição de Pedro Fonseca)
Escrito por Reuters
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