Pesquisa XP/Ipespe mostra oscilação de 1 ponto de Lula, que passa a 43%, contra 35% de Bolsonaro
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Por Alexandre Caverni
(Reuters) - Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta quarta-feira é mais um levantamento que mostra cenário estável na disputa pelo Palácio do Planalto, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrando 43% contra 35% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lula oscilou 1 ponto percentual para baixo, em relação à sondagem de julho, enquanto o presidente repetiu a mesma taxa de intenções de voto para o primeiro turno das eleições. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa contratada pela XP Investimentos foi realizada após os líderes da corrida presidencial terem participado das entrevistas no Jornal Nacional, da TV Globo, e parte dela foi conduzida após o debate de domingo promovido em pool por Band TV. TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL.
O Ipespe ouviu 2.000 pessoas por telefone entre os dias 26 e 29 de agosto.
Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), que repetiu os 9% anteriores, e Simone Tebet (MDB), com 5%, oscilando 1 ponto para cima. Felipe D'Avila (Novo) registrou 1%. Os votos brancos e nulos somaram 4% e os indecisos eram 2%.
Na resposta espontânea, quando o pesquisador não apresenta o nome dos candidatos, Lula repetiu os 40% de julho, enquanto Bolsonaro passou a 34% (ante 30%).
A diferença entre o petista e o presidente num eventual segundo turno caiu dentro da margem de erro, passando a 15 pontos percentuais, ante 17 pontos. Lula teria num segundo turno, segundo a nova pesquisa, 53% contra 38% de Bolsonaro --o placar era de 53% a 36% um mês atrás.
Bolsonaro lidera a rejeição entre os candidatos --55% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no presidente. Lula é o segundo mais rejeitado, por 44%. Ciro tem rejeição de 39% e Simone Tebet, de 32%.
O levantamento traz também números sobre como a população vê o governo Bolsonaro. A parcela que avalia a administração federal de maneira positiva foi a 35% (ante 32%), enquanto a avaliação negativa passou para 46% (ante 49%).
Escrito por Reuters
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