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Petróleo cai com receios sobre demanda por combustível na Flórida, mas sobe na semana

Placeholder - loading - Bomba de produção de petróleo nos arredores de Almetyevsk, na República do Tartaristão, Rússia 04/06/2023 REUTERS/Alexander Manzyuk
Bomba de produção de petróleo nos arredores de Almetyevsk, na República do Tartaristão, Rússia 04/06/2023 REUTERS/Alexander Manzyuk

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HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira, mas subiram na semana pela segunda vez, com investidores avaliando fatores como potenciais interrupções na oferta no Oriente Médio e o impacto do furacão Milton sobre a demanda por combustível na Flórida.

Os futuros do petróleo Brent encerraram em baixa de 0,45%, a 79,04 dólares o barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíram 0,38%, a 75,56 dólares o barril.

No entanto, durante a semana, ambos os índices subiram mais de 1%. Os gestores de fundos aumentaram suas posições líquidas compradas no Brent em 123.226 contratos, para 165.008 na semana até 8 de outubro, segundo a Intercontinental Exchange.

'Os mercados conseguem sentir a tensão, à medida que Israel considera o tamanho e a forma de sua resposta ao massivo ataque de mísseis do Irã. Se Israel destruir a infraestrutura de petróleo e gás do Irã, os preços irão subir', disse Tim Snyder, economista-chefe da Matador Economics, em nota nesta sexta-feira.

Os preços do petróleo sobem no mês até agora após o Irã lançar mais de 180 mísseis contra Israel em 1º de outubro, aumentando a expectativa de uma retaliação contra as instalações de petróleo iranianas. Israel ainda não revidou.

Pesando sobre os preços, o furacão Milton alcançou o Oceano Atlântico na quinta-feira, após causar destruição na Flórida, matando pelo menos 10 pessoas e deixando milhões sem energia.

A escassez de gasolina afetou o Estado no início da semana, à medida que motoristas abasteciam antes da chegada do furacão, com quase um quarto dos 7.912 postos de gasolina na Flórida sem combustível até a manhã de quarta-feira, mas a destruição pode continuar a diminuir o consumo de combustível após o furacão.

A Flórida é o terceiro maior consumidor de gasolina dos Estados Unidos, mas não possui refinarias no Estado, o que a torna dependente de importações por via marítima.

Receios com os altos estoques de petróleo e um possível afrouxamento monetário mais gradual pelo Federal Reserve também ajudaram a interromper o recente rali nos preços, disse Yeap Jun Rong, estrategista de mercado da IG.

(Reportagem de Georgina McCartney em Houston, Ahmad Ghaddar e Paul Carsten em Londres, Yuka Obayashi em Tóquio e Jeslyn Lerh em Cingapura)

Escrito por Reuters

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