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Premiê da Índia nega provocar divisões entre hindus e muçulmanos para vencer eleição

Placeholder - loading - Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em Varanasi 14/05/2024 REUTERS/Adnan Abidi
Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em Varanasi 14/05/2024 REUTERS/Adnan Abidi

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Por Shivam Patel

NOVA DÉLHI (Reuters) - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, defendeu-se nesta terça-feira das críticas de que estaria fomentando divisões entre hindus e muçulmanos para vencer a eleição nacional, ao apresentar sua candidatura à reeleição em uma das cidades mais sagradas para o hinduísmo.

A Índia começou a votar em 19 de abril em uma eleição de sete fases na qual Modi está tentando ser o segundo primeiro-ministro a ganhar um terceiro mandato consecutivo desde o líder da independência Jawaharlal Nehru.

Embora Modi tenha começado sua campanha exibindo seu histórico econômico, governança e popularidade, ele mudou de direção após a primeira fase de votação, acusando a principal legenda de oposição, o Partido do Congresso, de ser pró-muçulmano.

Analistas dizem que a estratégia provavelmente teve como objetivo estimular a base de seu Partido Bharatiya Janata (PBJ), depois que um baixo comparecimento na primeira fase gerou dúvidas de que o grupo e seus aliados podem obter a vitória esmagadora que o partido busca.

'Acredito que as pessoas do meu país votarão em mim', disse Modi à emissora CNN-News18 em Varanasi, seu distrito eleitoral parlamentar no Estado de Uttar Pradesh, no norte do país.

'O dia em que eu começar a falar sobre hindu-muçulmanos (na política) será o dia em que perderei minha capacidade de levar uma vida pública', disse Modi, falando em hindi. 'Não farei isso. Essa é a minha decisão.'

Os críticos de Modi frequentemente acusam ele e o PBJ de atacar a minoria muçulmana do país para agradar seus eleitores extremistas, o que ele e o partido negam.

Embora os hindus representem cerca de 80% dos 1,4 bilhão de habitantes da Índia, o país também tem a terceira maior população muçulmana do mundo, com cerca de 200 milhões de pessoas.

O Partido do Congresso tem reclamado com a Comissão Eleitoral que Modi fez comentários 'profundamente questionáveis' sobre os muçulmanos em um discurso de 21 de abril, violando as regras eleitorais. A comissão solicitou uma resposta do PBJ sobre a reclamação.

No discurso, Modi acusou o Partido do Congresso de planejar fazer uma pesquisa sobre concentração de riqueza, confiscar propriedades e redistribuí-las, o que o partido negou.

Ele disse na ocasião: 'Durante o governo anterior (do Congresso), eles disseram que os muçulmanos têm o primeiro direito sobre a riqueza da nação. Isso significa que eles redistribuirão essa riqueza para quem? Eles a darão àqueles que têm mais filhos, aos infiltrados.'

Nesta terça-feira, Modi disse que não citou nenhuma comunidade no discurso.

'Eu não disse hindu ou muçulmano. Eu disse que vocês devem ter o máximo de filhos que puderem sustentar', disse Modi.

Escrito por Reuters

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