Premiê da Índia vence teste de força no Parlamento com eleição de presidente da câmara baixa
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MUMBAI (Reuters) - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, passou no primeiro grande teste político de seu terceiro mandato nesta quarta-feira, quando um candidato da coalizão governista foi eleito presidente da câmara baixa do Parlamento, derrotando um parlamentar da oposição.
O Partido do Povo Indiano (BJP), de Modi, está tendo que contar com aliados para governar pela primeira vez em uma década, uma vez que a oposição teve um desempenho melhor do que o esperado em uma eleição nacional que terminou neste mês.
O cargo de presidente da câmara baixa foi alvo de disputa em vez de ser decidido por consenso, como é a prática usual.
Om Birla, do BJP, que também foi presidente da câmara no último mandato, venceu K. Suresh, deputado do Partido do Congresso, em voto oral, estimando o volume de membros que gritavam seu consentimento ou oposição.
A Aliança Democrática Nacional, liderada pelo BJP, tem 293 parlamentares na câmara baixa, conhecida como Lok Sabha, 21 a mais do que a maioria necessária de 272.
O porta-voz do Partido do Congresso, Jairam Ramesh, disse que a oposição não insistiu em uma votação formal e concordou com a votação por voz porque queria que um 'espírito de consenso e cooperação prevalecesse'.
O líder do partido, Rahul Gandhi, que foi declarado líder da oposição na terça-feira por sua legenda, acompanhou Modi enquanto parabenizavam Birla por sua eleição, uma rara demonstração de harmonia entre os dois rivais.
Esta é a primeira vez que Gandhi, descendente da família Nehru-Gandhi, assumirá uma função estatutária no Parlamento que lhe dá o status de ministro do gabinete.
'É muito importante que a voz da oposição possa ser representada nesta casa', disse Gandhi em seu discurso ao parabenizar Birla.
'É claro que o governo tem poder político, mas a oposição também representa a voz do povo indiano e, desta vez, a oposição representa muito mais a voz do povo indiano do que da última vez.'
(Por Shilpa Jamkhandikar)
Escrito por Reuters
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