Presidente de comitê do Senado dos EUA quer procurador especial para investigador inquérito sobre Trump
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente republicano do Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que pedirá ao secretário de Justiça, William Barr, que indique um procurador especial para analisar a origem da investigação que verificou se a campanha do presidente norte-americano, Donald Trump, conspirou com a Rússia para influenciar a eleição de 2016.
Um dia depois de o secretário de Justiça dizer que o relatório do procurador-especial, Robert Mueller, revelou que ninguém da campanha de Trump conspirou com Moscou, o senador Lindsey Graham disse: 'Começaremos a desembrulhar o outro lado da história.'
Ele afirmou que é hora de olhar para a campanha de Hillary Clinton, a rival democrata de Trump na eleição, e a origem de um mandato contra o ex-conselheiro de Trump Carter Page que foi emitido graças à Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa) com base em parte em informações de um dossiê compilado por Christopher Steele, ex-agente de inteligência britânico que cofundou uma empresa de inteligência particular.
'O que quero ver é se ele indicará um procurador especial', disse Graham em uma coletiva de imprensa. 'Gostaria de encontrar alguém como um senhor Mueller que poderia analisar o que aconteceu com o mandato Fisa, o que aconteceu com a investigação de contrainteligência.'
Graham disse querer que Barr compareça perante o Comitê Judiciário do Senado para debater o inquérito Mueller, que concluiu que a Rússia de fato tentou intervir na eleição em nome de Trump.
No domingo Barr disse em um sumário de quatro páginas que a equipe de Mueller não encontrou indícios de conspiração criminosa entre a campanha de Trump e a Rússia na eleição de 2016 e não esclareceu se Trump obstruiu a Justiça.
(Por Susan Cornwell e Doina Chiacu)
Escrito por Thomson Reuters
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