Presidente do Equador quer realizar referendo sobre medidas de segurança
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Por Yury Garcia
GUAYAQUIL, Colômbia (Reuters) - O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse nesta quarta-feira que pretende realizar um referendo sobre medidas de segurança mais rígidas no país sul-americano, onde a violência e o crime pioraram após a pandemia de coronavírus.
Noboa, ex-parlamentar e filho de um importante empresário, assumiu o poder em novembro prometendo reduzir a violência e criar empregos por meio de reformas legislativas urgentes.
Em uma mensagem transmitida em cadeia nacional de televisão nesta quarta-feira, Noboa disse que enviou um esboço de perguntas sobre o referendo em uma carta ao Tribunal Constitucional, que terá 20 dias para responder.
O referendo buscaria aprovação dos eleitores para estender sentenças de prisão para crimes sérios, como homicídio e tráfico de armas, entre outras coisas, e também para que o exército do Equador erradique grupos criminosos internacionais operando no país, segundo a carta que Noboa enviou para o tribunal.
“Essa consulta tem três objetivos claros. Um é a intervenção das Forças Armadas na luta contra o crime. O segundo... o apoio do sistema judicial para que os condenados por crime organizado sofram sentenças maiores”, afirmou Noboa.
O terceiro objetivo ajudaria a impulsionar a economia, se for aprovado, disse Noboa, fazendo referência a uma pergunta proposta que buscaria aprovação para abrir cassinos e negócios similares no Equador.
Escrito por Reuters
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