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Queimadas no Pantanal crescem 980% e previsão é de seca extrema

Placeholder - loading - Agentes do ICMBio trabalham para extinguir o fogo em área do Pantanal no Estado do Mato Grosso 23/11/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
Agentes do ICMBio trabalham para extinguir o fogo em área do Pantanal no Estado do Mato Grosso 23/11/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O número de foco de incêndios no Pantanal nos primeiros meses deste ano chegaram a 1.026, um aumento de 980% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o maior registrado desde 2020, quando o bioma passou pelas maiores queimadas da sua história.

Ainda no final do período de chuvas, a região não chegou no período de maior risco para incêndios, que costumam ocorrer a partir de julho, com pico nos meses de agosto e setembro.

'O que mais preocupa é que mesmo no que era período de chuva a gente teve esse aumento nos focos de calor', Vinícius Silgueiro, coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do Instituto Centro de Vida, em Mato Grosso, destacando um dos piores inícios de ano em focos de calor desde o início da série histórica em 1998.

Silgueiro alerta, ainda, que a região deve passar por mais uma seca extremamente forte este ano, depois do período chuvoso ter tido uma média de precipitação 60% abaixo da média, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os novos recordes de focos de incêndio vem depois de uma explosão de queimadas no final de 2023. Enquanto o início do ano passado foi dentro do esperado, os efeitos do El Niño no segundo semestre atrasaram o período chuvoso e levaram a uma explosão de queimadas em novembro, quando já deveria estar chovendo. Foram 4.134 focos registrados quando a média para o mês é de 584.

'Temos um cenário de chuvas abaixo da média no verão. Os meses de maior risco eram agosto e setembro, mas ano passado novembro foi um mês atípico, foi muito incêndio e este ano já superou 2020 em quantidade de área queimada nos primeiros meses do ano', explica Felipe Augusto Dias, diretor técnico da ONG SOS Pantanal.

A previsão para o segundo semestre é uma nova seca extremamente forte, isso com os rios da região já muito abaixo das médias históricas. De acordo com dados do Centro de Hidrografia da Marinha, a medição do rio Paraguai na cidade de Ladário (MS), no último dia 3 de junho apontava para 1,40 metro de altura. Em 2023, estava em 3,55 metros.

A falta de chuvas deixa a vegetação mais seca, os rios baixos diminuem a área de inundação no Pantanal, o que também deixa a terra mais seca e propensa a queimadas. Dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostram que a área queimada em 2024 já é maior que a queimada no mesmo período de 2020.

Na quarta-feira, em uma entrevista no Palácio do Planalto, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou para o que chamou de uma 'seca terrível' no Pantanal este ano, e os riscos de incêndios graves causados por matéria orgânica acumulada.

'O que estamos trabalhando no Pantanal são os desdobramentos desses eventos climáticos relacionados a fenômenos naturais. Nós não conseguimos a cota de cheia do Pantanal. A Agência Nacional de Águas (ANA), no dia 13, estabeleceu situação crítica hídrica em toda a bacia do rio Paraguai. Isso é a primeira vez que está acontecendo', disse a ministra.

Entre os decretos assinados na quarta, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, está um pacto com governadores do Pantanal e da Amazônia Legal para combate aos incêndios, já prevendo os riscos para este ano. O governo do Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência ambiental

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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