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Raízen vê cana para moagem de 85 mi t em 23/24 e 'mix' de açúcar crescente, diz CEO

Placeholder - loading - Colheita de cana-de-açúcar em Pradópolis (SP) 13/09/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Colheita de cana-de-açúcar em Pradópolis (SP) 13/09/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
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SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen, maior produtora global de açúcar e etanol de cana, teria matéria-prima nos campos para elevar a moagem a 85 milhões de toneladas na safra 2023/24, mas o alcance desse volume dependerá de questões climáticas, disse o CEO da companhia, Ricardo Mussa, nesta terça-feira.

Ele evitou cravar um número de moagem para a safra atual, mas reiterou que a companhia trabalha com um mínimo de 80 milhões de toneladas. Mussa revelou que a Raízen deve terminar novembro com processamento superior a 76 milhões de toneladas.

Após investimentos nos canaviais e um clima favorável em 2023/24, a Raízen vai superar com folga a moagem de 73,5 milhões de toneladas da safra passada.

O ano-safra da cana no centro-sul vai de abril a março, mas algumas unidades encerram antes os trabalhos, por questões de disponibilidade de cana ou operacionais.

Em entrevista a jornalistas, Mussa disse que algumas usinas da empresa já estão 'parando agora' o processamento de 2023/24, mas o volume total da safra dependerá do clima da primeira quinzena de dezembro, quando sazonalmente chuvas tornam os trabalhos menos interessantes economicamente.

Também influenciará no total moído o clima em março, quando algumas usinas retomam o processamento, antes do início da nova safra.

'Algumas das nossas unidades moem em março, Mato Grosso do Sul tem moagem em março, mas tem o El Niño, tem muita imprevisibilidade nas chuvas', afirmou o CEO da Raízen.

Caso não consiga processar toda a cana que está nos campos, uma parte pode ficar para a próxima safra, a qual Mussa vê com otimismo.

'Na parte produtiva, estamos super confiantes para o ano que vem', disse ele, ressaltando que dois terços dos canaviais da empresa já estão com produtividades agrícolas dentro do esperado, após investimentos nos últimos anos.

Embora veja uma melhoria contínua da produtividade agrícola, com a renovação dos canaviais que ainda estão com rendimentos mais baixos, Mussa ponderou que o clima da safra atual foi 'acima da média'.

'Recuperamos a produtividade agrícola... é de se esperar que isso continue... isso é um ganho muito relevante, é mais produto para comercializar, vai ter maior diluição de custo, por isso colocamos isso como prioridade número 1... e estamos entregando...', afirmou.

Apesar do aumento da safra, a Raízen ainda está distante da capacidade total da empresa, de moagem de 105 milhões de toneladas ao ano.

RECORDE PARAR AÇÚCAR

O CEO disse ainda que a Raízen registra na safra 2023/24 o maior 'mix' de destinação de cana para açúcar de sua história, à medida que os preços globais respondem a uma demanda firme da commodity e investimentos relativamente baixos em novas capacidades mundo afora.

'Faz muitos anos que o mundo não investe em produção adicional de açúcar, ano que vem, vemos um mix ainda melhor', afirmou.

O mix de produção açúcar/etanol da Raízen até o segundo trimestre estava em 56%/44%, respectivamente, versus 52%/48% no mesmo período da safra passada.

'Se os preços continuarem em patamar mais elevado, isso vai naturalmente levando a mais produção', disse ele, acrescentando acreditar que essa é a tendência da companhia.

Os preços do açúcar bruto negociados na bolsa ICE atingiram recentemente uma máxima de 12 anos na bolsa de Nova York, diante de produções menores em países importantes para o mercado global, como a Índia e Tailândia.

Questionado, Mussa disse não ver problemas logísticos para a Raízen escoar a produção de açúcar, em momento em que está iniciando uma desestocagem do produto.

Sobre desinvestimentos, ele admitiu que a Raízen poderia buscar sócios para negócios não estratégicos, mas não vai se desfazer de participações em ativos principais, como etanol de segunda geração.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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